És como és. Sou como sou. E apesar da aparente discrepância, o que mais custou foi sempre a evidência da nossa gemelaridade. Sempre foi tão difícil aceitar que pudesses ser uma das razões pelas quais poderei fazer as coisas.
Se te aceitasse, aceitar-me-ia. Foi sempre isso, não foi?
Tinha que ser assim tão difícil?
Tinhas que dificultar tanto as coisas só para que eu pudesse aprender? Ou fui eu que resisti a aceitar?
Qual de nós foi mais irredutível? Qual de nós escolheu este caminho? Tu? Eu? Fomos os dois, não foi?
E agora que expirei, depois de ter inspirado fundo, se soubesses falar, o que dirias tu? “Desculpa”? Serias capaz? Se o fizesses faria isso qualquer sentido? E eu? Será que sou capaz de te desculpar, sem que tenha que te o dizer tal como fui ensinado a fazer?
Seremos homens o suficiente para falarmos de Alma para Alma?
Eu sei que não sabes falar, mas não faz mal. Porque escrevo para a tua Alma. Que apesar de aprisionada, brilha no interior de sua cela. E algum dia a conseguirás libertar. Seja cá ou onde for. E aí, como para qualquer um que viveu com medo de viver, será motivo para se Celebrar. E podes ter a certeza que estarei “lá” para o fazer por ti, ou até mesmo contigo.
Falo para a tua Alma e sei que ela me ouve. Porque nenhuma Alma é surda.
Aparentemente, sempre foi tão mais fácil ler do que viver. Mas agora que as coisas mudam e o Sol desponta cada vez mais claro em terras que durante tanto tempo pareceram de eterno breu, é tudo tão mais belo e simples. Até chorar.
Já te desculpei. Já nos desculpámos. “Falámos” de Alma para Alma. Está feito e cada um pode seguir o seu caminho sem ter medo de ser ou parecer o outro.
Obrigado, pai.
(De um filho a um pai)
Se te aceitasse, aceitar-me-ia. Foi sempre isso, não foi?
Tinha que ser assim tão difícil?
Tinhas que dificultar tanto as coisas só para que eu pudesse aprender? Ou fui eu que resisti a aceitar?
Qual de nós foi mais irredutível? Qual de nós escolheu este caminho? Tu? Eu? Fomos os dois, não foi?
E agora que expirei, depois de ter inspirado fundo, se soubesses falar, o que dirias tu? “Desculpa”? Serias capaz? Se o fizesses faria isso qualquer sentido? E eu? Será que sou capaz de te desculpar, sem que tenha que te o dizer tal como fui ensinado a fazer?
Seremos homens o suficiente para falarmos de Alma para Alma?
Eu sei que não sabes falar, mas não faz mal. Porque escrevo para a tua Alma. Que apesar de aprisionada, brilha no interior de sua cela. E algum dia a conseguirás libertar. Seja cá ou onde for. E aí, como para qualquer um que viveu com medo de viver, será motivo para se Celebrar. E podes ter a certeza que estarei “lá” para o fazer por ti, ou até mesmo contigo.
Falo para a tua Alma e sei que ela me ouve. Porque nenhuma Alma é surda.
Aparentemente, sempre foi tão mais fácil ler do que viver. Mas agora que as coisas mudam e o Sol desponta cada vez mais claro em terras que durante tanto tempo pareceram de eterno breu, é tudo tão mais belo e simples. Até chorar.
Já te desculpei. Já nos desculpámos. “Falámos” de Alma para Alma. Está feito e cada um pode seguir o seu caminho sem ter medo de ser ou parecer o outro.
Obrigado, pai.
(De um filho a um pai)
Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough
You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
We fight all the time
You and I...that's alright
We're the same soul
I don't need...I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can - you - hear - me - when - I -
Sing, you're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...
Where are we now?
I've got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...
And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own
2 comentários:
Bonito post. :)
Meu, espetacular a pureza deste desabafo-relato. Grande texto, com simplicidade das almas mais plenas. Saudade de ti e tua paz, irmão. Até mais...
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