quinta-feira, 8 de abril de 2021

Poema em Gravura (Draco Volens Femina)

Insólita, rasgou-me como um’ Aerólita
E eu, Alcoóleo, comburi
 
Incendiado, um Cóleo é um Coração Magoado
Sofri, pois gravou-me como em Linóleo
 
Por quem sois? Perguntou!
Pois, não sou, respondi. Vou.
 
Crisólita, verde-clara, desafiada saiu-me cara. Abrangi.
Ela, a Meteorólita alterada e o butiróleo, dela, com que me curou, untado.
Desabotoado, sangrei gliceróleo imponderável, imolando-lhe o colo, à Uranólita, infamável solo.
 
O que foi veio
E o que veio, veio foi porque foi.


 

(Draco Volens Femina, Jehoel)

 

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