quarta-feira, 26 de março de 2014

Alegríssima Modinha (Ao Alto do Altar)

(Meninar, Ninar... Meninar, Ninar... Meninar, Ninar...)

Tu que lanças os pozinhos (descaradamente)
Tem cuidado, toma atenção
Não vá o vento rodar de viração
Mesmo se tratando de amores (alegadamente) comezinhos

Lembra-te, o caso presente derivou do caso vertente
Não tendo que ser repetição, necessariamente

Por de mais, essas que te pertencem, intumescências
Essenciais, as quais aboco gerando… incandescências

Hummmmm…

Não, não sejas presa, fácil
Não, não fiques presa, lábil

Sem mais aquelas
Vem
Traz teu peito também
O do saboreado pontilhado nas auréolas

Hummmmm…

Perguntas: Se fosse Flor, que nome teria?
Respondo: O nome que eu te daria.

E perante isso só te resta sorrir
E sorris

Ora vejamos, que mais haverá para acrescentar?…
Áh! Talvez, sobre a doçura de teu ninar
Mas isso será para outro adejar

Por agora
Nem acto Epílogo
Nem relato Sonílogo


domingo, 23 de março de 2014

Menina Mistério (Tanta Lábia)

Olha quem vem
É quem não estava
Olha quem não se contém
Era quem se privava

Protelando
Com coisas sérias brincado
Foste assim tu e mais alguém
Agora é só pressas
Deixar atroadas roupas às avessas
Já dizia a Sabedoria: foi quem provou que gostou
Foste assim tu e mais alguém

Com efeito, provado e gostado está
Vá lá!...

Tanta Lábia… Esta misteriosa Menina sábia.

(Meninando. Eu Menino, Tu Meninas, Nós Meninamos)



Post Scriptum

Atendendo à presentada definição...

tem•po•rão
(latim vulgar temporanus, do latim clássico temporaneus, -a, -um, que acontece no momento certo, oportuno)
adjectivo
1. Que vem antes de tempo próprio.
2. Prematuro; precoce.
Feminino: temporã. Plural: temporãos.

...um desafio, daqueles de fio a pavio… (des)fazendo uso a tanta Lábia, descobre e diz-me qual a melhor opção, ó tu, que assim te arriscas seriamente a ser Sábia. Sem embargo, sempiternamente Menina!

Decide…
Vá lá, decidido está!



Post Post Scriptum

Ciclos
Mudanças
Andanças
São só o que são,
Porque o que há-de contar, mesmo, é escolher do que se há-de tratar um… Temporão.

E para um “emprestado” Epílogo musical. Finalizar principiando.


Menina Mistério (Ei!)

Ei!

Quem a ti te não quebra, se desquebra quem tentar
Não há como dizer, só como o intentar
Intenta-lo

Ei!

Ora deixa que te diga, deixa-me
Quem na corda bamba*, concorda
Mas nada há de mal em concordar
Nem tão pouco em indagar
Portanto, indaga-lo

Ei!

Veio daqui o que debutou aí,
Verso e anverso, cara ou coroa
Seja como for, quer dulcifique, quer doa
Seja o que for, se pacifique quem desandou

Ei!

Sobre a âncora que ancorou levitada
Insustentável
Imponderável
Sobre a cânfora que ressumou
Recendências

Ei!

Contas acertadas
Desavenças lancetadas
Pelo que…
Está continuado o roteiro prestidigitado



* (do verbo “bambar”)



(Everybody's Got To Learn Sometime)

sábado, 15 de março de 2014

Adornos Recendentes (Acordado e a Manhã)

(Acordando a Manhã, Saiba-se Lá Quem)


- Bom dia, Manhã! Como estás?
- Estou bem, regressada após nosso ressereno afã, Obrigado!
- Venho dizer-Te Que Te Amo-Te!

Espelhos vencidos
Olhos vertidos
Lábios rendidos
Tudo se Oxida
Oxidado está

Adejado do térreo para o SobreCéu
Corrente de ar, Revoluteado
Vogar
Por onde?
Pelo teu Passante Passear

Diz-se do dito que é vivido
Conta-se do contado que é corrido
Mas o que vale é a Manhã
Quando vem do sono nos braços do Acordado

Espelhos vencidos
Olhos vertidos
Lábios rendidos
Tudo se Oxida
Oxidado está

- Bom dia, Acordado! Que bem que estás!
- Sim, tanto estou como sou, Consangrado!
- Quero dizer-Te, Te Amo-Te!

Sentenças de Pelúcia Flamejante (De Sol a Sol)

Achas mesmo que sim?
Pois eu acho mesmo que não.
Paradigma de quem?
De Noé, não é!?
Porque não?

Chuva Solar
Sol Chovido
(Há que Levá-La) Pele estalando
(Bem Assinala) Tempo esgotando

Deixa ruir
Deixa rasgar
Deixa aluir
Deixa inundar

Senhor da Sombra, Pai da Luz
Nenhum dos dois
Porque Um existe só

Mãe do Mal, Senhora do Bem
Das duas nenhuma
Porque Una Uma é só

Arrosta o Ego
Sem Pleitear
O Assobio no Ouvido
Incorpora e Sublimar

Achas mesmo que sim?
Pois eu acho mesmo que não.
Paradigma de quem?
De Noé, não é!?
Porque não? 


  (Secção, Jehoel)