sábado, 29 de agosto de 2015

E agora?

Caricaturas no algeroz
Jonas no bucho do albatroz
Porque a baleia
Deixou de dar boleia

O Relógio que acerta o seu Tempo
Próprio
Opróbrio
O Necrológio que esperta a seu Contento

Uma mão que não usa os dedos
Só por causa dos medos

Dormir e repetir
É altura de sair

Aprender a esquecer
Para numa mais reviver

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Errado (Demasiado Errado)

Bom seria, senciente viver
Porém, nem sequer inteligente
O que reter?
Que ainda falta empreender
Valimentos
Assimilar escarmentos
Sublimar tormentos

São obsessões
Causadas por obsessores?
São compulsões
Compungidas por opressores?

Bom seria, saber deixar
A razão que faz arruinar
E deixar de perdoar
E abdicar de julgar
Só amnistia quem tem ego
Só sentencia quem ego tem

Tendências?
Eu, chamar-lhes-ia evidências

Queres te sobrepor
Queres ter valor

Tem estado tudo errado
Demasiado errado
Pelo que, quando menos se esperar
Porque a regra é equilibrar
Vira o arraso
Anunciado arraso

Do julgamento
Ao discernimento
Fim do Eclipse
O Apocalipse


 (...)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Ser Amante (Frágil mas Ágil)

Persuadir-te, gentilmente
A enveredares belo bom caminho
Adivinho superares o memorável
Unir-te Amorável, Acoplar de boa mente

Flexões, alteradas
Contrações, disseminadas
Elevações, altercadas
Conturbações, furtadas

Esquivas e Negaças
Ser amante: é ser ágil e frágil
Furtivas e Graças
Ser amante: é ser frágil, mas ágil


 (...)