sexta-feira, 24 de abril de 2015

Antes (Depois)

Quando te atingir a manhã
Tua Alma será Anciã
Cantarás:
Cordas para que vos quis
Não interessa nada do que fiz

Lume ao opúsculo
Ao crepúsculo cume

É assim o flagelo
Antes do Degelo
Depois Adocicado
Depois Floreado

terça-feira, 21 de abril de 2015

Esquiço Recobrado

Quando a Beleza se me infunde
Sussurrações insinuam-se-me estrelejando
Obnubilando paneis coloridos
Floridos pincéis
Como um marulhar de cintilações

Que semente se quererá semear?
Aliviar
Sementes?
Doces Entes

domingo, 19 de abril de 2015

Poema para Entreter

Bom seria, não voltar a dormir
Retorquir, abraçar o tom fantasmagoria

Regimentos acantonados, doravante uma sublevação
Entendimentos perpetrados, consoante a Tradição

O Poder de Crescer
Entrever
O que dei por um beijo que cheguei a ter

A Luz atinge
Tua cintura cinge
Apertando-nos
Cerceando-nos

A União tinge


(A União tinge...)

sábado, 4 de abril de 2015

Alocado

Não há vestígios nem indícios
Mesmo que rogasse por resquícios

Bastaria que sonegasse ao querer prevalecer
O que é distinto de ser

Sobrevindo, nesse ínterim, a fórmula final
    Nem conhecimento ulterior
    Nem tão-pouco anterior
    Somente visão interior