terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Beijo na Alma.

Ele chegou a casa. Era tarde. Deitou-se. Seguiu-se uma daquelas noites em que a sensação que teve foi a de que não terá chegado sequer a adormecer por completo. Na manhã seguinte levantou-se e pairou durante todo o dia. O que se passara não havia sido um beijo. Sentir os seus lábios, foi mais do que sentir os lábios de uma mulher. Porque foi precisamente além dessa condição que ele foi. Ao beijá-la, sentiu que beijava a Alma dela. E isso é inexprimível. Até mesmo dele para ele. Por esse beijo, que ele jamais conseguirá descrever, valera a pena toda a sua vida até àquele dia.

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