Mergulho do Céu
E desaguo no Mar
Então começa mais um capítulo da Epopeia
E é assim que reza…
Quando estou no topo do Mar, ondeando
A cada Onda que se levanta
Somente com sua permissão
Estou Celebrando
Toda a Sua Imensidão
E que há em mim igual
Porque também eu sou oceânico
E quando a onda volta ao seio, descendente
Desço também eu, mareante, ora no seu ventre, ora no seu dorso
E todo eu sou feito de maresia subtil
Invisível aos olhos humanos
Porque me reencontro com a Essência Cristalina do meu ser
Em sereno Deslize
Que se transfigura concretizado na Espuma que triunfa sobre a areia à beira praia
E do Mar, grato e em Júbilo,
Volto a Ascender ao Céu
Onde me dissolvo no Éter
Até volver o momento de voltar a Deslizar
(Deslizando, Deslizando, Deslizando… Eternamente…)
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