quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O Poema da Potência

Terá a água sabor?
As lágrimas sentem ardor?

Dedos famintos diante de seios carentes
Lábios absintos beijando meios ardentes

Encantado por um colírio que causa o delírio, fulminado
Por tua voz, entrecortada, quando se te desaba de rios a foz, aluviada
Do prazer em comprazer

Sim, tuas lágrimas têm sabor
São água de ardor


(Este poema é para ti, por ti... sim… tu que, sem entender, não consegues parar de ler…)




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