Havia de descer essa rua, em que não choveu, ao contrário de todas as outras, inundadas, e reconhecer que antes não vivera. Iria chamar a chuva, orando, para debelar as labaredas que lavraram, porquanto, alguém deixara as portas do Inferno abertas. Propositadamente? Para si era irrelevante: contava o que fizera, não o que terceiros lhe tinham feito. Operou, com inesperada Presença. Depois foi subir, debaixo de forte chuvada, e transmutar, rendido.
Conseguiu?
Talvez nada disto tenha sucedido, ou deixaria de ser segredo.
Observa-se, somente, que o Céu escampou, clareando.
(Condensação-Descondensação | Jehoel)
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