quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vulnerabilidade (Sinal de Morte)

Toma, estou aqui! Faz de mim o que quiseres. Mas tem cuidado, porque aquilo que fizeres comigo é o que fazes com a parte de ti que é um espelho de mim. Não tenhas receio, sabes que te Amo. E se isso é assim, então há pelo menos uma parte de Ti que se Ama. Não é bom? Claro que sim, claro que é.

Perguntas-me, qual será o meu Sinal de Morte? Todos temos um. Há quem tenha escolhido uma Borboleta. Também já houve quem elegesse um Beija-Flor. Mas na verdade, e lirismos à parte, o Sinal é sempre algo de profundamente Íntimo, que muitas vezes escapa até ao próprio detentor ou detentora da senha. Mantém a vigilância. O Sinal da Morte é o mais importante detalhe, identificá-lo significa a possibilidade de saber morrer, renascer, viver e voltar a morrer ou de simplesmente Acordar, se for esse o Anseio.

Junta-se a Vida e a Morte, e têm-se um Orgasmo.





“Your life is defined by its opportunities... even the ones you miss.”

Eric Roth, The Curious Case of Benjamin Button screenplay

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