sábado, 4 de agosto de 2018

Relatado (Com Propriedade)

Ele fazia-A de todas as formas e feitios, com gosto e perfeição. De opulentas versões do convencional, a Inversões. Até nuncupativo, onde se assumia mestre total, jogando-a, destemperada, à delambida perdição. Ex ungue leonem. Ao contrário dos outros que chegavam ali e se serviam, sempre dando mau nome ao género, ele concatenava, destituindo fronteiras. Não chegava adiantado, nem atrasado, simplesmente se chegava, chegando, acoplado, apaixonando. E ela correspondia, claro. Uma louca Maresia que, vinque-se, só existe havendo reciprocidade. Baralhava-a, dando-lhe, forte e bonito, mas com carinho. Enternecedor. De ir aos píncaros. E ainda bem. Já para não mencionar as vezes em que nem sequer havia penetração, manteação ou, sequer, estimulação, e ela se ourava à mesma, com ele, só de miminho. O Poder da Afeição. Com propriedade, Fazer Amor é isto que leste.



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