segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Teimosia (Causa-Efeito)

A Magnis Maxima. Poesia no meio da debocharia, saudável. Falo-te de um beijo, apelável, por ventura no falo, metendo ou não a língua, à ventura, generoso, sem míngua, abundoso. Nesse ínterim, um roçagar de bocas roçadas, tempo sem fim. Dancejantes, a duo, colidindo a ferrosa teimosia um do outro, ardorosa, pedras faiscando, gerando. O quê? Fogo, muito fogo. Porque, genuinamente, é assim que se transmite uma Magna Tradição, um Engenho, uma Arte. Qual? De Amar, vestindo carne. E nisso, inolvidáveis, as criaturas relatadas, eram notáveis.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

Um detalhe (Perdido em Apontamentos Achados)

Conciliava dois ombros, trabalhados, que vicejavam despontando braços magros, sensualíssimos caules de cujas corolas, as mãos sedosas como luvas habilidosas, floriam finas pétalas digitais.

Com efeito, gorava qualquer hipótese de resistência da parte do moço...



sábado, 4 de agosto de 2018

Relatado (Com Propriedade)

Ele fazia-A de todas as formas e feitios, com gosto e perfeição. De opulentas versões do convencional, a Inversões. Até nuncupativo, onde se assumia mestre total, jogando-a, destemperada, à delambida perdição. Ex ungue leonem. Ao contrário dos outros que chegavam ali e se serviam, sempre dando mau nome ao género, ele concatenava, destituindo fronteiras. Não chegava adiantado, nem atrasado, simplesmente se chegava, chegando, acoplado, apaixonando. E ela correspondia, claro. Uma louca Maresia que, vinque-se, só existe havendo reciprocidade. Baralhava-a, dando-lhe, forte e bonito, mas com carinho. Enternecedor. De ir aos píncaros. E ainda bem. Já para não mencionar as vezes em que nem sequer havia penetração, manteação ou, sequer, estimulação, e ela se ourava à mesma, com ele, só de miminho. O Poder da Afeição. Com propriedade, Fazer Amor é isto que leste.