Poderei saber dela?
Devolver-te-ei as carícias
Aquelas que te colapsavam
Desabridas delícias
Sequelas que te colabavam
Estás recordada?
Minha Amada…
Que é da tua Voz?
Poderei beber dela?
Ó, Quando te abrias
Subtilmente Caleidoscópica
Ó, Quando te rias
Ulteriormente Simbólica
Ó, Quando te consumias
Suavemente Eufórica
Que é da tua Voz?
Poderei viver dela?
Que vogávamos nas correntes
De nossos mares frementes
E os verbos que declamámos
E as águas que aguámos
Do nosso Abraço
Sempre florou o Ilapso
Que é da tua Voz?
Poderei morrer dela?
E no presente
Que nos lês tão senciente
Absorvida
Só te falta dar-nos Vida
Se estás despertada
Então, vem, Minha Amada…
Que é da tua Voz?
Poderei renascer dela?
(Vem… para que fiquemos a sós…)
(...)
1 comentário:
És um Guardião!
Guardião de um tesouro, de uma Arte quase em extinção:
Poesia!
És explorador das palavras e com elas alinhavas
as cortinas do palco do teu Coração.
às vezes mais abertas, outras mais fechadas...
Esse verter delas, livre, constante
deixa-te a Alma límpida, irrigada.
Obrigada
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