terça-feira, 30 de setembro de 2014

Serendipidade Dançada

Contumácia
Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Dona de uma inexorável Pertinácia

“Quem o diz é quem o é”
Quem não vaga anda a pé
Conta estórias, Escreve números
Aos Inúmeros, infindas Vitórias

E se uma versou
A outra foi pela harmonia
E quem diria até brotou
Evolou com efeito a Cosmogonia

Tão Poderosa: Danças, Danças e ReDanças
E pelo meio nada fica por dizer
Porque tu não calas, logo não consentes
Olorosa: Exímia a viver os entrementes

Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Diz tudo o que sabes pois de ti nunca nada é demais



domingo, 28 de setembro de 2014

Elefantíases do Amor (Gigantismos)

Ludibriações passageiras
Mediações companheiras
Contagem crescente, porque sempre se diz decrescente
A Montante na Jusante, Florescência na Deliquescência
Só porque “sim”
E não por que “não”
Entendido?

Promessas ofertadas
Desde que não mas peças obrigadas
Que assim ficam encalhadas
Pois,
Achado não é roubado
Dado não é pedinchado
Configurado?

Um tornado assolando pelos cômoros do teu corpo
Um assolado tornando pelos côncavos do corpo teu
Quero tudo, quero mais?
Mais que tudo, ademais.
Que caminho, esse, por onde tu vais…
Das (e sobre as) Electricidades, estas nossas Tempestades
Realidades?

Elefantíases do Amor, Gigantismos
Paroxismos
Assim excursando, de lá para cá
E de permeio, no topo de cada inselbergue, um albergue
Assim vagueando, de cá para lá,
Até que se chegue aos Elefantinos Amores, rumores
Chegado (e curado) está, “atão vá”…



sábado, 13 de setembro de 2014

Salsugem, Fuligem, Ferrugem (A Sorte Decolou)

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

De um “déjà-vu” ao “onde estás tu?”
Crónica de um Caminho que só se traça a nu

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

Quem alvitrou o que não abençoou?
Não devia, ainda assim, confinar-se ao que se Escrevia

Salsugem, Fuligem, Ferrugem
Escolhe a sorte, de toda a sorte

De um céu imaculado
A um Sol silenciadamente estralejado


Ferrugem… Diz a Árvore: ‘Nem que assim fosse’

Fuligem… Tamborilou a Árvore: ‘Sereno para os que se afligem’

Salsugem… Decolou a Árvore após epilogar: ‘Mar Quente de Água Doce.’


(A Manhã Seguinte ao Dia Anterior, Pelo Meio a Noite que Passou)


(https://www.youtube.com/watch?v=ICnlyNUt_0o)

Segredou (Semeou)

Quem contou não escutou
O Segredo que se segredou
Mas nem por isso Ele se privou
Ecoou, Ecoou, Ecoou
Semeou…

- “Ele” quem!?
- “O Segredo, parva!”
(Risos)