A luz que entra pelas ranhuras geométricas das persianas aterra em ti sob a forma de tatuagens espectrais. Aquece o teu corpo destapado pelos lençóis devorados da nossa cama. Tanta paixão que se alguém nos visse diria que nos esquecemos do Amor. Mas nada disso. Somos o Amor Apaixonado. Amorosos e Endiabrados. Voluptuosos e Concatenados.
Agora descansamos, depois de uma noite em que não permitimos aos nossos corpos pousar. De êxtase em êxtase, deixámos a carne esvair-se. E assim, fomos à Alma, lá andámos, por lá ficámos. Esgotados, estacionados, uma Alma é o que somos agora.
A tua perna sobre as minhas, tua cabeça aninhada em meu reduto. Dormimos. E do Outro Lado há quem nos observe em puro deslumbro, quem nos Celebre, por tudo o que Celebramos durante toda a Noite.
Agora, é esse o Silêncio que se faz, em reverência aos Amantes Extáticos. Nós, que dormimos, depois do Amor, continuando a Amar.
Agora descansamos, depois de uma noite em que não permitimos aos nossos corpos pousar. De êxtase em êxtase, deixámos a carne esvair-se. E assim, fomos à Alma, lá andámos, por lá ficámos. Esgotados, estacionados, uma Alma é o que somos agora.
A tua perna sobre as minhas, tua cabeça aninhada em meu reduto. Dormimos. E do Outro Lado há quem nos observe em puro deslumbro, quem nos Celebre, por tudo o que Celebramos durante toda a Noite.
Agora, é esse o Silêncio que se faz, em reverência aos Amantes Extáticos. Nós, que dormimos, depois do Amor, continuando a Amar.
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