Numa noite serena, com a esbatida neblina a proteger-me de olhares alheios, porque quero passar despercebido. Observo uma coruja na relva. Há luz destes olhos humanos que trago para prestarem esse tributo à Alma que sou, escassos são os metros que nos separam. Ela salta e debica. Pontualmente olha para mim, eu para ela, e testificamos assim o nosso encontro sem pejos. Ambos sabemos da existência um do outro e, no entanto, coexistimos em perfeita harmonia. Não seria bonito se fosse sempre assim? Com tudo? Com todos?... Há-de ser, e esse dia já se avizinha bem perto.
O tal Horizonte Próximo…
Pensamentos, tantos, porém aqui poucos ou quase nenhuns. E quando vêm, deixo-os ir tal como vieram.
Nunca deixes aportar teus pensamentos…Observa-os somente e se isso te aprouver, se fizer de ti maior à Luz da Criação…
Estou naquele silêncio interior, o que parece uma estática que encripta a voz Divina. A beleza do cheiro orvalhado que me entra pelo peito adentro entrelaçado com essa Energia que nos anima a todos, só encontra par com o fulgor das cameleiras em flor que me escoltam de ambos os lados.
Guardado pela Beleza… Que mais poderei pedir?
Pontual, o canto das aves nocturnas sigilosamente estacionadas nas árvores outonais ao redor. Sinto a presença de um sem fim de Corpos Luminosos à minha volta, trazendo-me as carícias de um mundo celestial, amenizando a saudade que às vezes bate desse Lugar do qual não me lembro de ter estado mas de onde sei que Sou.
Para lá voltarei… Aqui respira-se Deus…
E há um momento em que olho para cima e mergulho no Céu. A Lua e uma Estrela, lado a lado. Vénus e tantas mais, tantos outros. Constelações que crio traçando riscos que na verdade não estão lá.
É tudo fruto da Imaginação… Pois, na sua missão, nem sempre os olhos acompanham a grandeza da Alma…
E nessa colecção de gestos de âmago, percebo nitidamente que basta olharmos para cima se quisermos entender quem somos, onde estamos e para onde vamos.
Às vezes basta olharmos para cima, só isso… Porque o que vem depois, vem naturalmente…E para isso, basta fechar os olhos e deixar que seja a Alma a ver…
O tal Horizonte Próximo…
Pensamentos, tantos, porém aqui poucos ou quase nenhuns. E quando vêm, deixo-os ir tal como vieram.
Nunca deixes aportar teus pensamentos…Observa-os somente e se isso te aprouver, se fizer de ti maior à Luz da Criação…
Estou naquele silêncio interior, o que parece uma estática que encripta a voz Divina. A beleza do cheiro orvalhado que me entra pelo peito adentro entrelaçado com essa Energia que nos anima a todos, só encontra par com o fulgor das cameleiras em flor que me escoltam de ambos os lados.
Guardado pela Beleza… Que mais poderei pedir?
Pontual, o canto das aves nocturnas sigilosamente estacionadas nas árvores outonais ao redor. Sinto a presença de um sem fim de Corpos Luminosos à minha volta, trazendo-me as carícias de um mundo celestial, amenizando a saudade que às vezes bate desse Lugar do qual não me lembro de ter estado mas de onde sei que Sou.
Para lá voltarei… Aqui respira-se Deus…
E há um momento em que olho para cima e mergulho no Céu. A Lua e uma Estrela, lado a lado. Vénus e tantas mais, tantos outros. Constelações que crio traçando riscos que na verdade não estão lá.
É tudo fruto da Imaginação… Pois, na sua missão, nem sempre os olhos acompanham a grandeza da Alma…
E nessa colecção de gestos de âmago, percebo nitidamente que basta olharmos para cima se quisermos entender quem somos, onde estamos e para onde vamos.
Às vezes basta olharmos para cima, só isso… Porque o que vem depois, vem naturalmente…E para isso, basta fechar os olhos e deixar que seja a Alma a ver…
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