quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mulher.

Lavaste teu rosto com tuas lágrimas. Essas que se te jorraram de deleite. Tu que te deliciaste. De ser tão mulher. E no nosso júbilo, como foste Mulher. Nesse teu tremor de desgarrado prazer, descansas agora, efervescente neste teu derradeiro reduto que é o meu tronco. A tua cabeça, respiração serenamente ofegante, sobre o meu peito que suaste. Os teus lábios saciados sobre a minha pele. Dorme. Sonha, Serena.

(por exemplo, Por Eso Me Quedo de Lhasa)

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