Como um tornado, rodopiava sobre si própria, em cima dele. Os seios indisciplinados no corpo, reluzente, coberto de óleos perfumados, essências mestiçadas ao próprio veneno natural, suando de sua pele. O ondulado solar dos cabelos, lucilante, encadeava. Quando parou, inesperadamente, atingiu-o com o retrato do seu umbigo florido, orvalhado de quentura. A ausência quase certa de distância hipnotizou-o com o cheiro a Orquídea. Se há Flores que não podem ser cheiradas? Prefiro dizer-te que há venenos benéficos, que matam bem, tão bem, que trazem um auspicioso renascimento. Entre cachoeiras e volutas, tornou ao rodopiar. Tornando-se o Tornado, sobre ele, possuído… bem possuído...
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