Um apronto de Primícias desferidas, um reconto de Delícias consumidas
“O que é bom, é bom”, dizia, atrevida, ela, conhecida como a amante Divertida
Porque ele a divertia, de noite e de dia
Mais que apaixonada, inundada, compunha-se destemida, além, dispunha-se transbordando a vida pela vida, por bem
Denunciada pelas papilas carnudas, tesudas, simultaneamente carregadas e sobreaguadas
Era o Céu que desaba, a Terra que (se) agrada, e o Mar que não começa nem acaba
Tudo sob a égide do Fogo interior, sem pudor, ardendo chuvadas, até saraivadas,
Inconsequentes, coalescendo, aquando da conflagração, incendiada, emanavam-se do próprio Coração
Incandescendo, aos dois, incandescentes, a dois.
Pois assim se dança, a Dança da Abundança…
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