Num mundo de descrentes
A realidade de uma suposta imoralidade
Diz-se do crepitado dos nossos beijos frementes, que é tão sossegado e tão exaltado, enquanto somos entrelaçados e dissolventes
Sentir e fugir
Do quê e para quê?
Se o vento não se explica, é porque se se sente
Se o vento não se complica, é porque nunca mente
Pois então, imemoriais, ventemos
A dois, como um, e sem mais não
Doidos por nós, Atados
Consumados
Doidos por nós, Ebulidos
Só sabemos ser assim, Repletos
Unidos somos Completos
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