quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Efeitos Boreais (Amantes Essenciais)

Borealmente propalados
Fenomenalmente amantizandos
Plena Energia aplicada na nossa Sinergia
Venturosos na senda de posições
Obsequiosos na oferenda de convulsões

Afeitos nas pausas e acelerações
Turbilhões

Somos o Efeito e as causas
Somos a Causa e os efeitos


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Entrelaçados e dissolventes (Doidos por Nós)

Crentes
Num mundo de descrentes
A realidade de uma suposta imoralidade
Diz-se do crepitado dos nossos beijos frementes, que é tão sossegado e tão exaltado, enquanto somos entrelaçados e dissolventes

Sentir e fugir
Do quê e para quê?

Se o vento não se explica, é porque se se sente
Se o vento não se complica, é porque nunca mente

Pois então, imemoriais, ventemos
A dois, como um, e sem mais não

Doidos por nós, Atados
Consumados

Doidos por nós, Ebulidos
Só sabemos ser assim, Repletos
Unidos somos Completos


Mimetismos e Paralelismos (Alagados)

Toda uma retentiva de covalência
Tanta absorvência…

Ambular à boleia do teu desenho de sereia

Noites e noites que estrelamos
Sonos e sonos por onde sonhamos

Mimetismos e paralelismos
Na tua pele mapeando
Traçando as linhas que unem teus asterismos
Gozando até às entrelinhas

Fragrâncias
Cheias de estravagâncias
Incapazes de parar
Porque o movimento é a soma de todo e cada momento
Eis-nos, portanto, Nascidos para Alagar…

Toda uma narrativa de covalência
Tanta aderência…


sábado, 15 de outubro de 2016

À Lei da Chuva Grossa (A Que Empossa)

Fantasias sem retorno?
As que se fixam em teu contorno?
Confirmadamente deslizantes
Fatalmente consonantes

À Lei da Chuva Grossa
A tal que nos Empossa

São rápidos que se te correm pelas intimidades
Encurralando-me de desejos incontinentes
Intensidades tangentes

Uma ímpar Força da Natureza
Com certeza
Dura de domar
Que perdura como um Mar

Que diferença há entre contentamentos e descontentamentos?
Nenhuma, é mera questão de como fulgem os ciciamentos

Bulir e murmulhar
Delirar e fremir
Como?...
À Lei da Chuva Grossa
A tal que é Nossa

Fatalmente deslizantes
Confirmadamente consonantes
E com retorno…
Só as Fantasias de ti sem contorno


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Amores Perfeitos (Campos e mais Campos)

Aqui te deixo
Campos de Flores
De Perfeitos Amores
Caleidoscópios brotantes
Alucinantes
Como nós
Quando a sós…


Festival, Tantos Poemas (Do Amante Boreal)

Num páramo aprazido, suavemente Aguerrido
Num brilho fulminante, superiormente incessante
Ourando o Festival do Sol
Poemas oscilando em Sustenido e Bemol
Diademas de teu Amante Boreal


Chovendo (Cheio de Amor)

O gotear das palavras que chovo sobre a tona do teu Lago
Assim te alago, vertedor
Todo afectuoso, por ti
Cheio de Amor


Almas Vogantes (Nós)

O Sopro que respiramos unidos
Sorvidos e Fervidos
Talhados pelo mesmo escopro

Nessa Arte de Vogar
Em que somos versados
Supinamente Jubilados
A Viajar, duas vidas envolvidas
Infinitamente


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ana Venusiana (Ode Tântrica)

Precioso
Teu monte juncoso
Venusiano
Teu corpo oasiano

A tremulina de teus seios
Manuseados
Há estamina de teus anseios
Suados

Proeminências
O aparato de teu Oriente contorcionista
Reentrâncias
O desiderato em teu Ocidente perfeccionista

Águas alterosas
Fráguas crepitosas
A lava que se te vem
O pranto que te lava
Quando ferves
Quando te perdes…


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Secretismos (Aforismos)

Locais secretos
Beijos prediletos
Em câmara lenta…
Muito lenta…

E assim Somos, ínfimos e Solares, Praticando nossos íntimos Aforismos
Adorando, Plenilunares de Secretismos


Saber Ser antes de se Conhecer…

Vamos trocar de Olhares (Mirares)?
Que tal?
Sermos Similares (Iguais)
Curtir sublevações (Embravecimentos)
Sorrir acalmações (Apaziguamentos)

Pois, afinal… Somos o Saber Ser antes de Conhecer…


Fusão Ocular (Infusão) [Do Livro…]

Observa, amplamente, sem reserva
E te tornarás no que observarás
Ubiquamente


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Mundos e Fundos

Sonâncias vitrificadas
Translúcidas
Sazões mesmerizadas
Lúcidas
Por ser capaz de Colimar sem Ser
Por ser capaz de Entranhar sem Querer

O toque sempre ourou mais que cantos e palavras. Foi o que nos Coroou. Pronunciou sem precisar de dizer. E por isso nos tocámos, e tocando nos afundámos…