Poderei saber dela?
Devolver-te-ei as carícias
Aquelas que te colapsavam
Desabridas delícias
Sequelas que te colabavam
Estás recordada?
Minha Amada…
Que é da tua Voz?
Poderei beber dela?
Ó, Quando te abrias
Subtilmente Caleidoscópica
Ó, Quando te rias
Ulteriormente Simbólica
Ó, Quando te consumias
Suavemente Eufórica
Que é da tua Voz?
Poderei viver dela?
Que vogávamos nas correntes
De nossos mares frementes
E os verbos que declamámos
E as águas que aguámos
Do nosso Abraço
Sempre florou o Ilapso
Que é da tua Voz?
Poderei morrer dela?
E no presente
Que nos lês tão senciente
Absorvida
Só te falta dar-nos Vida
Se estás despertada
Então, vem, Minha Amada…
Que é da tua Voz?
Poderei renascer dela?
(Vem… para que fiquemos a sós…)
(...)