quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Feéria (Universal Folia)

Não tão distante quanto isso
Insubmisso
Este amor
Não obstante, omisso

Porquê revelar?
Para quê?
Para se esfumar?

Não há nada que saber
Pouco tarda que por aqui passes
Abraces
Não vem ninguém dizer
Que nem sequer o mundo é redondo
Com medo de qual estrondo?
Que arda

Avarias
Pintando em teus relevos utopias
Poesias
Toando enlevos que só por quimeras sabias
Peito com peito
Ressumando
Com efeito
Intensificando

Fica sabendo, que te venho amando por cada dia do infinito sideral. Girovagando. Que, mais que ideal, és real. Que não precisas de mim, nem eu de ti. Porque não somos, e a ser, Tudo é tudo o que somos: Fantásticas folias, das laudas que regem feerias. Extáticas. Dimensões que colidem, sensações que coligem. A vida e a morte, a lida e a sorte. O que está para acontecer e o que já aconteceu. O que se conheceu mais o que se vai conhecer.

Escreve, E deixa escrever
Bebe, E deixa beber

Fragrante o nosso delito flagrante. Concatenados. Gloriosamente condenados, a esta estória flamante. Portanto, as serpentinas deixemos e… saborosamente… pratiquemos.

Não obstante, omisso
Este amor
Insubmisso
Não tão distante quanto isso


(...)

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