Sim, vim.
Cartas Cruzadas, vidas separadas
Se o sabias porque não contavas?
Nada é eterno, nem a iniquidade tua
É bom que o saibas
Agora que a Estrela vai subir
Sobre ti teu tecto vai ruir
Por mim tudo teria sido mais fácil
Mas por ti deixaste que assim fosse
Olhar nos olhos e mentir
Saber a verdade e fugir
Não me custou morrer, libertou
Cartas queimadas, vidas recuperadas
Ter nas mãos a vida de alguém é entregar a nossa às de outrem
Cuida de ti, e deixa aos outros que cuidem de si
Ter nas mãos a vida de alguém é decretar que alguém tome conta da nossa também
Olha para ti, deixa ao outro o que é de si
Quanto à Activação
Vem, ouve
A Chamada, Atenção
Chegou a vez
De te despedires de ti tal como te habituaste a conhecer-te
Porque o que tens sido nunca foste tu ou alguém
Aprecia, ou como te aprouver, os últimos instantes de inexistência
Encerra os olhos, Infunde, Efunde, e detém, “morre”
Desmaterialização
Acção
Post Scriptum: Quatro mais Um é Igual a Cinco
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