Estou aqui,
pronto,
porque quero.
Portanto,
venha o Vento.
É só o que tenho para dizer.
Sabes há quem pense que o vento diz coisas… é muito mais poderoso que isso. Claro que tem uma voz, mas o seu código é tão difícil de compreender que as palavras humanas não o decifram. As propriedades de que te estou a falar são outras. Sabes… é que além de silenciar a mente, de a deixar descansadinha e contente por só lhe sobrar espaço para escutar as suas rajadas, ele entra em jeito de redemoinho pelo teu corpo, limpando e absorvendo os espíritos maus. Retira-os imperceptivelmente e, uma vez no ar, seguem o seu rumo para outros corpos, agora celestes, diluindo-se até que desapareçam por completo, sem qualquer possibilidade de te voltarem a habitar.
pronto,
porque quero.
Portanto,
venha o Vento.
É só o que tenho para dizer.
Sabes há quem pense que o vento diz coisas… é muito mais poderoso que isso. Claro que tem uma voz, mas o seu código é tão difícil de compreender que as palavras humanas não o decifram. As propriedades de que te estou a falar são outras. Sabes… é que além de silenciar a mente, de a deixar descansadinha e contente por só lhe sobrar espaço para escutar as suas rajadas, ele entra em jeito de redemoinho pelo teu corpo, limpando e absorvendo os espíritos maus. Retira-os imperceptivelmente e, uma vez no ar, seguem o seu rumo para outros corpos, agora celestes, diluindo-se até que desapareçam por completo, sem qualquer possibilidade de te voltarem a habitar.
Raquel Ochoa, O Vento dos Outros.
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