Uma das vias mais seguras de recebermos mensagens importantes passa por escutarmos aquilo que nós próprios dizemos aos outros. Relendo uma carta que escrevia chamou-me a atenção o seguinte excerto:
(…) É também interessante porque ontem fui até à Basílica de Mafra (…), adoro ir àquele lugar, inspira-me. Quanto mais monges indianos e mestres budistas conheço, mais perto me sinto do Cristianismo e de Jesus. Paradoxalmente (ou não), isso desenvolve para um sentimento de que não há gurus nem instituições, mas sim religião (o ‘re – ligare’ do homem com o Deus em si, da mulher com a Deusa em si). Que só há Amor e que é isso que devemos praticar (…).
Lembro-me sempre das palavras de Sua Santidade o Dalai Lama, quando tive o privilégio de o ouvir a escassos metros de mim. “O meu conselho é que se mantenham fiéis à vossa Tradição. Mudanças abruptas são quase sempre acompanhadas de confusão (…) Apesar de ser importante conhecer e até mesmo estudar outras Tradições, façam-no conservando sempre a vossa Tradição de raiz.”
Parece ser mais fácil encontrar o Sagrado partindo de uma Referência. Se já temos essa Referência (Jesus, Buda, Krishna, Shiva, Maomé, etc.), o melhor é não andar a mudá-la porque é a partir daí que daremos o salto seguinte e mais importante: largá-la para encontrar e “agarrar” a Divindade em nós. É como quando a criança passa a andar de bicicleta sem as rodinhas de apoio. Esse é o momento mais importante, ou de outro modo a Referência passa a ser uma prisão, representando o medo de ir além pelo seu próprio pé.
No fundo foi isso que todos esses grandes mestres vieram ensinar: não sigas a mim mas sim ao teu Coração.
(…) É também interessante porque ontem fui até à Basílica de Mafra (…), adoro ir àquele lugar, inspira-me. Quanto mais monges indianos e mestres budistas conheço, mais perto me sinto do Cristianismo e de Jesus. Paradoxalmente (ou não), isso desenvolve para um sentimento de que não há gurus nem instituições, mas sim religião (o ‘re – ligare’ do homem com o Deus em si, da mulher com a Deusa em si). Que só há Amor e que é isso que devemos praticar (…).
Lembro-me sempre das palavras de Sua Santidade o Dalai Lama, quando tive o privilégio de o ouvir a escassos metros de mim. “O meu conselho é que se mantenham fiéis à vossa Tradição. Mudanças abruptas são quase sempre acompanhadas de confusão (…) Apesar de ser importante conhecer e até mesmo estudar outras Tradições, façam-no conservando sempre a vossa Tradição de raiz.”
Parece ser mais fácil encontrar o Sagrado partindo de uma Referência. Se já temos essa Referência (Jesus, Buda, Krishna, Shiva, Maomé, etc.), o melhor é não andar a mudá-la porque é a partir daí que daremos o salto seguinte e mais importante: largá-la para encontrar e “agarrar” a Divindade em nós. É como quando a criança passa a andar de bicicleta sem as rodinhas de apoio. Esse é o momento mais importante, ou de outro modo a Referência passa a ser uma prisão, representando o medo de ir além pelo seu próprio pé.
No fundo foi isso que todos esses grandes mestres vieram ensinar: não sigas a mim mas sim ao teu Coração.
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