segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A Dança da Neve (Quente)

Brancura, brandura, candura…

Somos flocos de neve, quente
Nevando
Dançando
Uma dança leve, fluente
No interior de uma bola de cristal
Que dá para um todo Total

Candura, brandura, brancura


(...)

domingo, 29 de dezembro de 2019

sábado, 28 de dezembro de 2019

Céu Ardente

Estou nas mãos de alguém
Só não sei de quem
Mas estou…

Pelo que, deixo-me ir
Abandonadamente flutuante
Tornando-me O Céu Ardente
Abertamente regressando… à Fonte.


(Céu Ardente, Jehoel)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Entre Poder e Liberdade?

Depositei-te um beijo na palma da mão, para que com ele fizesses o que quisesses. Abdiquei do poder, ganhei a Liberdade. E tu? Com que ficaste? Abre a mão e vê.



terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Ela (Vulcão de Bolinhas de Sabão)

Quem é Ela?
É o Vulcão de Bolinhas de Sabão
Bela
Égua-Marinha
Fios de mel ondulados dourando-lhe os cabelos
Heroína do seu Herói
Jamanta Voadora
É uma melodia interminável
Risada fulminadora
O regato afável

Paradoxo rogando pela resolução
Resolução jogando ao paradoxo



segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O Pacto do Gato

Por alguma razão te amo
Por alguma razão te proclamo

És o Céu do meu peito, o céu em meu Peito

Fiel, ser teu Gato
Esse é o Pacto
(No Mel e no Fel)



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Nefelibata

Soube de um pensamento, fugitivo
Que andava por aí
Melódico

Projectivo
Não foi meu nem teu
Foi de ninguém
Porque, verdadeiramente, nunca existiu

Pensamentos?
São Carruagens Nefelibatas


Post Scriptum: quando olhas para o céu e te parece mais uma pintura que realidade.

Post Post Scriptum: e tu? O que vês? Queres ver? Sabes ver? O pensamento núbigena? A consciência celestial? A profundidade oceânica? Ou? Mais que as partes?...


(Nefelim, Jehoel)

domingo, 1 de dezembro de 2019

Maria Poesia

Maria Poesia
Comprometida com a alegria
No claro dos teus olhos, brotarias da atenção o teu jargão?
No raro da tua rima, germinarias genuína estima?
Que Amor em Flor!

Empática, fazes-nos chover dos Corações
Apoteótica, Jardim Ambulante de Sensações
Estonteante…

Escuta, aprende, mesmo delirante, compreende
Balanceia-te, como a maré (permeia-te) e virás qual Mar.
Amando…
Permeando…


(...)

domingo, 17 de novembro de 2019

Asterismo (Tomar o tento ao vento)

Tomar o tento ao vento?
Destarte, que arte!

Ver para crer ou querer crer?
Como um beijo sem desejo

Oposto ao Egoísmo
Há que sair e seguir, desatar e rumar
Ao proposto Asterismo



quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Um Brinco para Brincar

Acrescentei um brinco à orelha
Para que brinquemos
Felinos (assumidamente) diletantes
Para nos perdemos (concomitantemente)
Colubrinos Amantes

Sem fim à vista
Delibando da conquista
Rejubilando



Menina Ideal (Natural)

Beijando as covinhas do teu sorriso
Deliciosamente preciso

Matemático este sentimento empático
Por ti, sou (todo) enfático
Copiosamente (Dragão de Komodo)

Menina Ideal (Amo-Te)
Natural (Te Amo-Te)



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Tântrico Amplexo (Dos Viajantes no Tempo)

Viajantes no Tempo
Coruscantes no contratempo atempado de sexo temperado
Que versões encontrarão em suas inversões?
O Tântrico Amplexo


(???)

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Imagens Arquetípicas (O Menir e o Devir)

O menir conhece seu devir
Imagem inconsciente
Eternamente de passagem
Recorrente Fruir


Reprimenda em Silêncio (Vai-te)

Quando insinuas que te queres comigo
Batida
Precipito-me no abismo em teu umbigo
Trepida
A compulsão do perigo

Sendo tão amigo quanto inimigo
Quanto sepultado em teu lúbrico abrigo

Vem-te e vai-te
Vai-te e vem-te


(???)

Volúpias Sanguíneas (Revolvidos e Resolvidos)

Rapada, deslizas desta para milagrosa
Sensitizas, irrigada de volúpias sanguíneas
No Êxtase, requebrando jocosa, Ênstase
Ressumando do Jardim de Púbicas Orquídeas
Polposa, enfeitiças com tuas lides mestiças
Meio e o Fim, dissolvidos, em Acasalando
Atados sem nós, em emparelhando
Situação de Dissolução,
Revolvidos e Resolvidos


(???)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Há (Ataques e Achaques)

Ataques eléctricos
Achaques ecléticos
Vasodilatação insubmissa
A premissa à União

Uma moção serpentina
Sibilina propagação

Toda molhada
Todo reteso
Em peso
Lúbrica Aguada

A rúbrica de cada seio, seu, em cada mão, dele
Encaixe e, está, Apogeu
Há.

Ataques eléctricos
Achaques ecléticos
Vasodilatação insubmissa
A premissa à União


(???)

Sem Ego (Amor Cego)

Descomplicado
Singelo
O belo delineado da interpenetração
Orgasmos fenomenais
Fácil, demais, para um par hábil
Fulguração sem ego
Entreagradarem-se, em Amor Cego
De um prazer lábil
Que escorrega facilmente, além idades
Que cai com facilidade, diluindo alteridades
Conscientemente, no abismo da delícia
Com estrepitosa blandicia


(???)

No Coito (Corpos em Oito)

Quando se aninham, no coito
Acarinham-se
Corpos em oito
Sobrepujando
Peitos encharcados, de suores perfumados
Arquejando



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Em Missão (Pendular até desmaiar)

Missionário em ti, devassada
Forçada a gritar a graça
De quem te trespassa, desgraçada

Pendular
Até ao ponto de te desmaiar

Ejaculando (Nos)
Ejecto-te a Alma
Numa euforia com calma
Imortalizando (Nos)


(...)

Um Propósito de Propósito (Ama com Chama)

Servimos um propósito
Colados
De propósito
Como pilares de um monumento
Indiferenciado Portento

É quando amas
Que conheces como te chamas

Então, Ama
Com Chama



Vertiginosa (Pluviosa)

Vertiginosa, uma vagina envaginada
Gemendo pluviosa
Que doença tão boa
Furtiva como uma garoa
Descrente de qualquer crença
Tua cópia Despida

Há que mantê-la entretida
Entretê-la

Voluntarioso
Comprometo-me, então
Meto-me
Laborioso, sem senão



Agosto a gosto: novos capítulos.

Aventurado
Agosto, a gosto
Suado
Diz que é com pó de giz
Que desenha, missionária
Que desdenha, concessionária

Apraz-se penetrada
Engolfando o penetrante
Uma facada de paz estonteante

Portanto
Profanados, se desencarnados
Sagrados, quando encarnados
Tanto

Que noite, longilínea de tranquila
Aquela que destila curvilínea
Destinada à vertigem de quem nunca foi virgem



Anda Deitar, Anda Deleitar: Comanda.

Anda, deita-te
Anda, deleita-te

Comanda, aluando o ritmo
Intumesce-me, o istmo
Decresce-me, da demência
Demanda, anulando a incontinência

Anda, deita-te
Anda, deleita-te



Morando aqui (De Corpo e Alma)

Morando aqui, carinhosa
Dás-me de que fazer, sexuosa
Comprazer, o oleado carburado da tua engrenagem florentina
Voragem, pluvial, divina de sucos apaladados
Que degusto, a custo da liberdade
Paladar elemental
És o (re)encontro com a Verdade

Morando aqui…



domingo, 25 de agosto de 2019

Cutânea (Subcutânea)

Pequena marca cutânea
Parca
Emprestada de gozo
Delirando subcutânea
Na tua pele onde me pouso
(Inter)Penetrando



Chave (Enclave)

Procurar a chave
E desfrutar do enclave

Inquestionável, a Casa do Acontecimento
Insuperável, esse fervoroso entorpecimento
Indomável, a galope do ensandecimento

Sequiosa, enternecendo
Olerosa, enternecida
Desaparecida da vida, morrendo

Encontro-te à sombra dos teus pelos púbicos
Impudicos, felizmente
Aqui, onde te desencontras, de ti, copiosamente

Decifrada a chave
Está desfrutado o enclave


(...)

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Nós (Bruma Emulsionável)

Não me pude agarrar ao teu coração, e como tentei, em vão, pois escorregava, da lubricidade.
Esta Dança ao Fogo, que chove, de abrasante alteridade
Que me incendeie
Que te arda
Que (não) saneie, o insanável
Que nos consuma, não tarda, a uma Bruma Emulsionável.



sábado, 13 de julho de 2019

Do Tempo em que não havia Vento

Nos tempos em que não havia ventos
O sol mareava impávido, como um ventre desconexo de gana, extática, num amplexo de paixão errática.



sábado, 15 de junho de 2019

Toma lá… (Um “Abanão”)

Que te activar
Deixar abraçar
Morrer, a bem ou mal
Conhecer, o sabor a vendaval
De açucarada dor
Na lúbrica embrulhada
Promessas às avessas
Babélica trapalhada
Ensopada de seiva mélica
Que se bebe de tua leiva
Atravessada
Deliciada de espasmo
Com pasmo


Post Scriptum: vês como é “bom”…


quinta-feira, 13 de junho de 2019

A Erótica Meditação dos Gatos No Telhado

Deitados num telhado
Desnudados, ao céu estrelado

Expostos, aos astros cadentes
Compostos, de desejos prementes

Uma fúria com blandícia
Cada carícia com luxúria
Perfeita coordenação
Pois, este amor (de gatos) é Plena Atenção… Erótica… Caótica.



quarta-feira, 12 de junho de 2019

De acordo que te mordo?

Longilínea, moves-te intangível
Curvilínea, apetecível
Quero-te, morder
Até (nos) dissolver


Post Scriptum: De acordo que te mordo?



terça-feira, 11 de junho de 2019

Fica Quente (Comigo)

Um encostar de faces
Enlaces
Desenlaces

É por onde andamos
Agora que nos encontramos

Fica Quente, Comigo
Presente



terça-feira, 28 de maio de 2019

Incontinentes (Inconsequentes)

Em amplexos lubrificados
No banco do Elevador
Sexos atados
Sem pundonor
Perplexos e Encavalitados

Elevados a Incontinentes
Um destes dias veremos a Luz ao fundo da Sombra,
Ou a Sombra ao fundo da Luz,
Tornados Inconsequentes

E finalizando o começo, o fim começara,
Ao Deus dará



Ultra Fêmea (Prazerosa)

Quando aqueces as águas com teu mero calor
Causando-me o mavioso torpor
Dormente…
Fremente…
Delicioso, que mistura.
A cadência em tua sedosa tessitura
Ultra-prazerosa
Tu, fêmea, Transcendência.



Fotografias (‘Orgasmificada’)

Fotografias
Sem margem de manobra
Para a sensualidade que se te sobra

Fotografias
Em verdade
Sem qualquer tipo de linearidade

Fotografias
A bem da convexidade
Como a tua lúbrica complexidade

Fotografias
Sempre que sorrias sorrias
Pelo Além-mundo de noites e dias

És Tu,
Fotografada
‘Orgasmificada’



terça-feira, 21 de maio de 2019

Até ti (Geme)

Esta Cidade invisível
Jóia imperecível

Reluzente
Metafórica
Incandescente
Flor pletórica
Ensaboada de Intenção, Desejosa
Abundosa
Lavada de lava
Babada
E a fragrância é apetecível
Imbatível

Vamos longe
Agarrados
Amamos interpenetrados
Compenetrados

Vou-me até ti
E geme,
Minha Śakti



sexta-feira, 17 de maio de 2019

Formula um desejo… Plim!

Que nessa toca, maviosa
Jaze a serpente, ‘sexuosa’

Palavra 'inventada'
Paixão concretizada

Plim!



Com Atenção (Um Beijo ao Coração)

Eremita em tua silhueta
Inevitável como areia em ampulheta
Paciente, à vontade com a mente, além leviandade
Plenamente focado em agitar o teu Molhado
Com atenção, um Beijo ao Coração, por bem



De quem “apanhar”…

Onde há rosas, há aranhas
A despeito de poesias e prosas.
Vê se apanhas...



quinta-feira, 16 de maio de 2019

Fiança

Depois da tempestade, a bonança…
No teu ventre, rijo, me erijo, em (des)temperança…



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Ponto Crítico (Apocalíptico)

Chover acima das chamas, que amas
Água em labaredas, veredas
Apocalíptico, ponto crítico
Não temas, é normal ter dilemas

E enquanto escorres, discorres
Orgástica e… Majestática



terça-feira, 14 de maio de 2019

Igualdade [Do Livro…]

As circunstâncias são “iguais” para todos, depois cada um escolhe aquilo em que se quer tornar face a isso.



Com a Moção. Sem Hesitação. [Do Livro…]

"Pela rasgadura no Coração, entrará a dura Luz da Salvação"

Rasga-te
Deixa-te rasgar

Há que ir com a Moção
Sem hesitação



sexta-feira, 10 de maio de 2019

Papoilas e Malmequeres (Um Excerto Sobre Ela)

Amorosa, plantava papoilas mas nasciam malmequeres
Jocosa, processava uma fusão de camomila e ópio
No lugar de sangue, adivinha, possuía clorofila
De Amar, voluteava-se-lhe caleidoscopía p’lo metópio, quando se Vinha.



Em Chama (Na Cama)

Atado à cama
Em chama

Cornucópias de cada mamila
Sorrindo abrasivas
Inconclusivas
Pernas enganchadas à má fila

Bebedeira de Água Doce
Perder a estribeira
Em ponto de foce
Do peito ao paraíso púbico
Subir e descer
Por esse leito lúdico

Dar tudo por essa pele de veludo…

Núbil Nuvem
Coisa mal parada?
Não! Perfeito Móbil
Ancas largas, com efeito de perpetuação
Iluminado algures entre as ilhargas
Anafado de prazer
E de Ser

Em chama
Atado à cama



domingo, 5 de maio de 2019

Mistério (Desvendado)

Cada imagem é uma paisagem
Que se dissemina infinitamente
Que insemina indefinidamente

Eternamente velado
Eis o Mistério desvendado



Alquímica Boda (Inocente | Incontinente)

Quente? Ameno? Não há como explicar esse Terreno
Particularmente aparatoso
Potente, fulminoso.
Uma depressão, por cada elevação?
Não necessariamente.
Sinuoso?
Seguramente.

Nesta Alquímica Boda
Deixa (me) delamber-te (inocente)
(Me) Morrer-te
Toda (incontinente)



sexta-feira, 26 de abril de 2019

No Cumprimento do Dever (Do Erotismo Místico)

No Principado da Licenciosidade
Sobre teu torso ocioso
Me contorço, Compenetrado
Cioso de te prouver
Como um dever
De te surtir vibrante
Extasiada e Delirante
Arrebata e Ourante


(???)