Feições de mar pausado
Em rosto sublevado
Não te quererei cantar, somente solenizar. Verter de tua boca serena, beijos incensos. Momentos intensos. Deia Remansa, Enamorada Bonança.
Ascensa
Tua veludínea natureza
Intensa
Guerreira Princesa
Não te intentarei granjear, unicamente amar. Beber de teu umbigo universal, soluços arrebatados. Momentos enlevados. Divindade Conflagrada, Apaixonada Intemperança.
Tocar-Te, Arrepiada
Abraçar-Te, Ateada
Beijar-Te, Lavrada
Soçobrar-Te, Consumada
Finar-Te, Consagrada
Entrar em ti com bravura,
Vanguejante de tão molhada
Oscilar por ti com ternura
Periclitante de tão encumeada
Não te desejarei controlar, meramente expirar. Referver de tua vera silhueta, plangores partilhados. Momentos descontrolados. Ninfa porcelânica, Amante Oceânica…
(Te Amo-Te…)
sábado, 26 de março de 2016
sábado, 19 de março de 2016
Truques e Duques
(Truques e mais truques)
(E, como se diz, só saem duques)
Desprovidos, atolados
Assimilados, desabridos
Pertinácia na empáfia
Dos que se julgam assegurados
E não passam de arrastados
Pois… Caprichosos são
Os fabulosos caminhos da Transição
Afronta às Superstições
Manobras e Diversões
Deleção na Desconstrução
Dos que se acreditam construídos
E ao colapso estão garantidos
Pois… Arrepiantes são
Os desconcertantes caminhos da Transição
Pedras levantando
Sentenças lapidando
Requintes nos acintes
Dos que usaram de embuços
E serão executados sem rebuços
Pois… Implacáveis são
Os insondáveis caminhos da Transição
(Truques e mais truques)
(E, como se diz, só saem duques)
(E, como se diz, só saem duques)
Desprovidos, atolados
Assimilados, desabridos
Pertinácia na empáfia
Dos que se julgam assegurados
E não passam de arrastados
Pois… Caprichosos são
Os fabulosos caminhos da Transição
Afronta às Superstições
Manobras e Diversões
Deleção na Desconstrução
Dos que se acreditam construídos
E ao colapso estão garantidos
Pois… Arrepiantes são
Os desconcertantes caminhos da Transição
Pedras levantando
Sentenças lapidando
Requintes nos acintes
Dos que usaram de embuços
E serão executados sem rebuços
Pois… Implacáveis são
Os insondáveis caminhos da Transição
(Truques e mais truques)
(E, como se diz, só saem duques)
(...)
segunda-feira, 14 de março de 2016
CasSandra (PitonIsa)
Anoiteces, Sumo presente
Amanheces, Ventre fremente
Será possível que sejas mesmo anoitecer e amanhecer?
Mais tudo o que emmeio voga a premer?
Teu Canto Profetisa
Tua Lua Baptiza
Tu és a Sacerdotisa
Ainda assim, a tudo isso te alheias
Desapagada do brilho que semeias
O que fazer perante tanta fulguração?
Resta-me a Rendição da Adoração
É quando nascem as folias
De te amar, relatando
De narrar, te amando
E vêem-se agradadas as Poesias
Porque as humidades declaradas afloram
Porque as palavras segredadas te irroram
Aí, Endoideces
Sequiosa, Buliçosa, Sediciosa
Aí, Incandesces
Bicos frementes, fogosos
Plenipotentes, abundosos
Mordidos
Na minha boca perdidos
Crónicas Da Dureza e da Grandeza
Assola um Alagamento
Tuas pétalas intumescidas
Excitadas, Inchadas, Enchidas,
Com a vibração, a explosão da Corola…
E é o fim do teu Temperamento.
Amanheces, Ventre fremente
Será possível que sejas mesmo anoitecer e amanhecer?
Mais tudo o que emmeio voga a premer?
Teu Canto Profetisa
Tua Lua Baptiza
Tu és a Sacerdotisa
Ainda assim, a tudo isso te alheias
Desapagada do brilho que semeias
O que fazer perante tanta fulguração?
Resta-me a Rendição da Adoração
É quando nascem as folias
De te amar, relatando
De narrar, te amando
E vêem-se agradadas as Poesias
Porque as humidades declaradas afloram
Porque as palavras segredadas te irroram
Aí, Endoideces
Sequiosa, Buliçosa, Sediciosa
Aí, Incandesces
Bicos frementes, fogosos
Plenipotentes, abundosos
Mordidos
Na minha boca perdidos
Crónicas Da Dureza e da Grandeza
Assola um Alagamento
Tuas pétalas intumescidas
Excitadas, Inchadas, Enchidas,
Com a vibração, a explosão da Corola…
E é o fim do teu Temperamento.
domingo, 13 de março de 2016
Pistas aos Artistas (Sem Excepções)
Pensas que te vais safar?
Nem pensar
Façanhas
De dentro das entranhas
De cada ente
Os mares vão subir
As montanhas vão aluir…
Isto é ponto assente
Não só para quem pressente
Ciclos de Respiração
Serão a razão
Trovoadas nas costas
A fonte das respostas
Perplexos Aquecimentos
Sopesando os Arrefecimentos
E talvez mais…
Muito mais…
Tudo o que está bloqueado
Deverá ser encarado
Tudo o que está guardado
Deverá ser libertado
Eis a nomenclatura
Para acerar a estrutura
Lida a sentença
Esquece-a, foca-te na Presença
Nem pensar
Se pensas que te vais safar
Nem pensar
Façanhas
De dentro das entranhas
De cada ente
Os mares vão subir
As montanhas vão aluir…
Isto é ponto assente
Não só para quem pressente
Ciclos de Respiração
Serão a razão
Trovoadas nas costas
A fonte das respostas
Perplexos Aquecimentos
Sopesando os Arrefecimentos
E talvez mais…
Muito mais…
Tudo o que está bloqueado
Deverá ser encarado
Tudo o que está guardado
Deverá ser libertado
Eis a nomenclatura
Para acerar a estrutura
Lida a sentença
Esquece-a, foca-te na Presença
Nem pensar
Se pensas que te vais safar
(...)
terça-feira, 8 de março de 2016
Jogos (E mais Jogos)
Lágrimas burlequeadas
Verdades mascaradas
E tu insistes
E tu insistes
E tu insistes
Não sei como resistes…
Enquanto houver mentira
A mala-sorte não se retira
(Que tal a rendição?)
(Pensa nisso. Porque não?…)
Verdades mascaradas
E tu insistes
E tu insistes
E tu insistes
Não sei como resistes…
Enquanto houver mentira
A mala-sorte não se retira
(Que tal a rendição?)
(Pensa nisso. Porque não?…)
sexta-feira, 4 de março de 2016
Entrementes (Transicionais)
Trabalhos a dobrar
Para quem não sintonizar
Em caso de ego:
Deixar coisas por dizer,
Dá direito a apodrecer.
É a ‘Lógica do Nó Cego’
Quem não deve
Que não vede
Cuidado
Este é o período do entorpecimento
Adormecimento
Tudo dentro do alinhavado…
Para quem não sintonizar
Em caso de ego:
Deixar coisas por dizer,
Dá direito a apodrecer.
É a ‘Lógica do Nó Cego’
Quem não deve
Que não vede
Cuidado
Este é o período do entorpecimento
Adormecimento
Tudo dentro do alinhavado…
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Veios (Em teus Seios)
Nosso toque de Dança
Amoroso
Jogo de balança
Primoroso
Brincando.
Fogosos colorindo
Repetindo.
Carinhosos abraçando
Os veios azuláceos em teus seios opiáceos
Caóticas curvas de nível num mapa incrível
Do caminho ao róseo halo entre tua brancura
O pico… ilha da zenital fartura.
Amoroso
Jogo de balança
Primoroso
Brincando.
Fogosos colorindo
Repetindo.
Carinhosos abraçando
Os veios azuláceos em teus seios opiáceos
Caóticas curvas de nível num mapa incrível
Do caminho ao róseo halo entre tua brancura
O pico… ilha da zenital fartura.
(...)
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Rapariga Dissolvida (Vis-à-Vis)
Rapariga Dissolvida
Apanhada da vida
Capturada e comida
Empolgada e consumida
Quanta rapidez com que perdes as roupas
E te exsolves numa nudez como há poucas
E eu endureço-me, ferino
E atiro-me, aquilino
Cesurando-te, aguada
Compungindo-te, locupletada
Sem vencedores nem vencidos
Sobrevimos sofredores e convencidos
De que não há concatenares (acoplagens)
Com a potência destes deslumbrares (alunagens)
Opulência
Porque se no Auroreal és a rasgar
No Terminal és toda um Mar
Onde nado, em ti
Em ti, afogado
E que bem que nos fica a Morte
A Última Sorte
(Mas Amanhã ressuscitamos)
(Como vimos ressuscitando)
(Nunca acabando)
(Repetindo continuamos)
[Sempre, quando Eu digo: Vem vamos ranger (abordagens), Um sobre o Outro]
[Sempre, quando Tu respondes: Vem, vamos gemer (voragens), Um com o Outro]
Apanhada da vida
Capturada e comida
Empolgada e consumida
Quanta rapidez com que perdes as roupas
E te exsolves numa nudez como há poucas
E eu endureço-me, ferino
E atiro-me, aquilino
Cesurando-te, aguada
Compungindo-te, locupletada
Sem vencedores nem vencidos
Sobrevimos sofredores e convencidos
De que não há concatenares (acoplagens)
Com a potência destes deslumbrares (alunagens)
Opulência
Porque se no Auroreal és a rasgar
No Terminal és toda um Mar
Onde nado, em ti
Em ti, afogado
E que bem que nos fica a Morte
A Última Sorte
(…)
(Mas Amanhã ressuscitamos)
(Como vimos ressuscitando)
(Nunca acabando)
(Repetindo continuamos)
[Sempre, quando Eu digo: Vem vamos ranger (abordagens), Um sobre o Outro]
[Sempre, quando Tu respondes: Vem, vamos gemer (voragens), Um com o Outro]
Untuosa Fruta (Saborosa)
Toda pingada
Dos pomos às ancas
Copiosamente molhada
Pletórica de pancas
Na ocasião da revanche
Te demudas avalanche
Como tudo o que é prazeroso
Teu fruto untuoso
Degustado com intensidade
Galga-te à Insanidade
Toda molhada
Dos pomos às pancas
Copiosamente pingada
Pletórica de ancas
Dos pomos às ancas
Copiosamente molhada
Pletórica de pancas
Na ocasião da revanche
Te demudas avalanche
Como tudo o que é prazeroso
Teu fruto untuoso
Degustado com intensidade
Galga-te à Insanidade
Toda molhada
Dos pomos às pancas
Copiosamente pingada
Pletórica de ancas
(...)
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