quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Amor de Serendipidade (Olhos castanhos são mais doces)

Olhos castanhos são mais doces
Sorrisos tímidos são mais fiéis
Fiquem os dedos, deixem-se ir os anéis
Descontrola-te e Ama como se não fosses

Não te consumas
Antes o conceito de ti se consuma
Crê que a vida se apruma
Quando tu com ela te aprumas

Age, Canta e Dança
Dança, Cante e Age

Serendipidemos
Esta Dança Serendipidade
Que nos Une à Eternidade
Encantemos

Olhos castanhos são mais doces
Sorrisos tímidos são mais fiéis
Fiquem os dedos, deixem-se ir os anéis
Descontrola-te e Ama como se não fosses


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Centrípeto vs Centrífugo (Corta, Corta, dá Zero)

Viajas para longe à procura de mestres, situações e contextos que te ajudem ou levem à Libertação, mas tudo o que precisas para tal está precisamente diante de ti (mestres, situações e contextos).

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sobre Livros e Caligrafias

Não é por ler que a coisa vai acontecer
Deixa estar, deixa andar, que o tempo não vai parar
Um sulco é hiulco
Literalmente, já se foi enquanto Semente
Ao presente, é arvorar, é arvorar


sábado, 8 de novembro de 2014

Libélula (LibéLua)

No outro dia estive ali com a Literatura, coitada, a rapariga anda deprimida, sente que falhou o seu propósito, por mais que engenhe, não encontra maneira de descrever o teu sorriso… Já viste, há pessoas assim como tu, com um sorriso que está para além das palavras.


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Transa (Transicional)

Magias em Caxemira
O mundo gira
Não para de girar
E Ele sempre a adivinhar

Quanto Impasse! Se sabias porque não mo dizias?
Perguntou Ela à vela
E respondeu Ele à maneira dele
Quando for esse Enlace, será sem alegorias, sem poesias.

É movido a Nuclear
Desde o durâmen do celular
Uma Energia Inteligente
De poderia ingente
Serpentina
Feminina

Descosidas as roupas
Noites loucas
Dias pagãos
Sem senãos

E aqui se te ejectas de ti para fora
Sentada neste pavilhão
Sem pejo conectas de beijo afora
Acelerada sobre o alazão
Como fossem seios, sedentos de manuseios
Ondulações penetrantes, convulsões desconcertantes
Gemente em teu meio fremente
Até ao ponto, sem reconto

Que dizer deste Prazer?
A experiencia não se descreve, a Ciência prescreve
Para quê continuar, se só rende experimentar?

Magias em Caxemira
O mundo gira
Não para de girar
E Ela sempre a arroubar

(Fonte: Caxemira...)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sobre Tonalidades (Pele Açafroada)

Morena Aragem,
Na retina, De passagem
Teu vulto
A ti ergo um Culto

Bela de ser e de existir
Eleita para fazer e sorrir
Só porque cresces
De cada vez que te enterneces

Tua pele de aluir defesas
Porém, sem surpresas
Levante caloroso
De olor ardoroso
Que mais cantar
Pois se sobre ti não vigora a Gravidade?
Não há porque esperar
Celebremos no Presente esta nossa Coeternidade



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Luzeiros de Miúda (Tão Linda que És)

Vejo teus lábios sorrirem escondidos
Atrevidos
Comissuras apetecíveis
Indescritíveis
Guardam para dentro
O que sentes por direito ser teu alento
Da aguada das tuas aguarelas
Pouco ou nada revelas

Tão linda que és nessa amorável simplicidade
Brilha no regaço do teu olhar uma memorável alacridade



Weh sonay deya kangana, weh kangana!
(O bangle of gold, bangle of gold!),
Weh sonay deya kangana, weh sauda iko jahya.
(O bangle of gold,O it's the same bargain..)
Dil dena atay dil mangana, weh sauda iko jahya!
(to give heart and to ask for heart, O it's the same bargain!)
Jis gali tu langhna, weh sauda iko jahya!
(the street you will pass, O it's the same bargain!)

(...)


My Gold bangle
My parallel compromise
To yield a heart or entrust your heart
It’s all a parallel compromise

Whatever passage you see fit to walk
Is a parallel compromise
To yield a heart or entrust your heart
A parallel compromise

In our eyes where dreams are birthed
Where love is displayed so majestically
And those who have seen now embracing it
May they always be joined with love
Remaining as is, and never parted
Close to love

If you dwell in my heart my sweet
If you dwell in my heart
It’s a parallel compromise
If I dwell in yours
It’s a parallel compromise

(...)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ultra Spectrum (Viagem ao Teu Quarto…)

Descontrola o controlo controlado
Descomunal amontoado
Rebola sem dolo, Essencial
Uma cola que tão depressa cola como descola
Fenomenal, Veio por atacado

Salta e ressalta ao colo
Dois num formam um solo?
Ou cada qual um polo?

Certas perguntas não se fazem, respondem-se
Certas respostas não se aprazem, transcendem-se

Acontece que desaparece
A cada messe, cada prece
Até que aparece

Liquescência intensificada, magnetizante
Denunciada por uma evaporante fluorescência
Sinuosidades turgentes
Gravidades prementes
Urgências corridas
Penitências absolvidas
Essências absorvidas

Ritmo de amalgamação
Capítulo de maceração
Tão bom, tão bom
Louros a quem compete
Esta maré que sobe e desce
Que se repete e se repete

Meneio mesmo no meio
Enlevos ao sabor desses teus relevos

Ultra, Meu Amor
Tanto fulgor

Ainda assim, em Eras de anteparto
Eis que te deixo assim visos
Como frisos de luz coada
Quanto baste revelada
Da Viagem ao teu Quarto…

Ultra, Meu Fulgor
Tanto Amor

(Te Amo Te)


(Fonte: Spectrum…)

domingo, 12 de outubro de 2014

Apocalipse (Eclipse)

Trazes Sombras
Porque também és a Luz
Mezinha de alcaçuz
Nem por isso te desensombras

Quem rejeita
Não aceita
Não rejeitar
É saber aceitar

Quando no Verão cair a folha
[Difusão]
Quando no Inverno florescer a flor
[Caderno]
Quando no Outono amadurecer o fruto
[Abandono]
Quando na Primavera dormir a semente
[Bera]

Conta o tempo, o tempo a contar
Aponta o momento, o momento a apontar

Lava de Vulcão
Dilúvio de chamas
Eflúvio sem gramas
Vulcão que lava

Crónica do que seria para continuar
Mas não há vagar nem para terminar
Ficando deste modo a tónica
Do Eclipse do Apocalipse
Apocalipse do Eclipse