sábado, 30 de março de 2013

Bom Dia ao Sol de Primavera (Atrevimento)

A Liberdade não está num livro
Tão-pouco num ritual
Está no teu Encontro com Teu Coração
Atreves-Te?
Atreve


quarta-feira, 27 de março de 2013

Ouve a tua Voz (Bebe)

Quando disseres, Ouve a tua Voz
Quando entoares, Bebe a tua Voz
E admira...
Só te vai sobrar...
Amar.




Baroshekar aador meke
Bheshe elam sagor theke
Baleer toteh notun disha

Adar theke alor mesha
Batash bhara bhalo basha
Ke kandare baicho toree aral theke

(Something) caressed with love
I drifted ashore from the sea
The sand shows a new way

The light blends with the darkness
The wind is full of love
Who are you boatman who paddles this boat, whom I cannot see

sábado, 23 de fevereiro de 2013

“Pristina” (Indestrutível)

Tem sido há mais Tempo que o Tempo
Continua
E Continuará

Indestrutível



I’m watching you
I’m watching

You shall weep no more
It’s your last breath of air
These walls wont week them out
They'll keep you in
But who’s going to protect you?

Who’s going to protect you?

Who?

In every dark land
In every flower bed
In every marriage bed

I’ll be with you

I’m watching you

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Morte Seja (Fácil?)

A Morte Seja Fácil
Sonhos Tântricos
Gastos Desgastos

A Morte Seja Fácil
Deixar o Corpo Falar
Libertá-lo Observando-o Manifestar

A Morte Seja Fácil?
Não Necessariamente
Lá Como For, a Morte Seja


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ode ao “Atrofio” (Despedida)

Ora que é hora de sair daqui
Vou ali e já não volto
Porque, a regressar, já não serei o que partiu
Pois que entretanto morrerei
Mas apesar de tudo foi bom
Gozei e desfrutei
Chamado?
Quem sabe

Até…



Cinemateca (Vendo e Revendo para Desatar)

Se vais ali e trazes Tratados
Regressa sabendo que sendo És
Tudo ossos do ofício, oficiosos
Duas de água, três de reagente, dá cinco
Antes amigo que inimigo, pensamentos calamitosos
Mas já há decanos do Mundo Crepuscular que não se produzia assim
Há que aproveitar e Festejar
 
(…)
 
Para fazer a Transição é preciso ter coragem para decidir num sentido diferente ao que estamos habituados, pondo fim à cadeia de erros e abrindo assim um novo rumo. Não é fácil. E é nesse sentido que é preciso lutar e morrer. Não é garantido que o iremos conseguir, mas vale por tudo tentar. O que vou fazer? Guardarei comigo.
 
(…)
 
Tudo se harmoniza.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sobre a Hora (Inanidade)

No quarto:
Tenho tantos relógios
Tantos quantos sei
Cada um em sua hora
Suas horas em cada seu

Entre os Ponteiros e a Inadidade
Saber para quê?

 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Beijo da Aranha (A Tecedeira Cumpre a Promessa)

Porque tudo começou assim
Foi o Beijo da Aranha

Seda
Tiras e Filamentos
Laboriosamente tecida
Zelosamente corrigida
Pela sábia Criatura
Estruturas e Entrecruzamentos
Recuperadas e Intensificadas
Reconfiguradas e Aumentadas

Seda
Cordas e Ligamentos
Secretamente urdida
Abnegadamente ressarcida
Pela engenhosa Criatura
Activação da Génese, Recomposição, Abertura da Arca
Desencriptação da Matriz, Extracção, Libertação dos Jactos
Abertura dos Portais, Composição, Reconstrução do Corpo de Luz

Seda…
Seda…De Novas Cores, Rebrilhantes
Seda… De Novos Sons, Radiantes
Seda… Despertada, no Idioma Bilingue
Seda… Reorganizada, Palavras e Silêncio
Seda… Recuperada, e Elevada,
Seda… Finalmente, Plasmada.
Seda.

Porque tudo se perfaz assim
É o Beijo da Aranha


 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Preâmbulo ao Solstício (O Sol Vencedor) => Tudo Negaças

Pois que é para continuar esta ausência de tempo
Pois que é para continuar esta abstinência de espaço
Pois que é para continuar

Vim despedir-me, Olá
Para então me apresentar, Adeus




Post Scriptum: mas a parte mental, hesitante, diz, "tudo negaças"; faça bom gozo do tempo que lhe resta.