segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Morte Seja (Fácil?)

A Morte Seja Fácil
Sonhos Tântricos
Gastos Desgastos

A Morte Seja Fácil
Deixar o Corpo Falar
Libertá-lo Observando-o Manifestar

A Morte Seja Fácil?
Não Necessariamente
Lá Como For, a Morte Seja


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ode ao “Atrofio” (Despedida)

Ora que é hora de sair daqui
Vou ali e já não volto
Porque, a regressar, já não serei o que partiu
Pois que entretanto morrerei
Mas apesar de tudo foi bom
Gozei e desfrutei
Chamado?
Quem sabe

Até…



Cinemateca (Vendo e Revendo para Desatar)

Se vais ali e trazes Tratados
Regressa sabendo que sendo És
Tudo ossos do ofício, oficiosos
Duas de água, três de reagente, dá cinco
Antes amigo que inimigo, pensamentos calamitosos
Mas já há decanos do Mundo Crepuscular que não se produzia assim
Há que aproveitar e Festejar
 
(…)
 
Para fazer a Transição é preciso ter coragem para decidir num sentido diferente ao que estamos habituados, pondo fim à cadeia de erros e abrindo assim um novo rumo. Não é fácil. E é nesse sentido que é preciso lutar e morrer. Não é garantido que o iremos conseguir, mas vale por tudo tentar. O que vou fazer? Guardarei comigo.
 
(…)
 
Tudo se harmoniza.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sobre a Hora (Inanidade)

No quarto:
Tenho tantos relógios
Tantos quantos sei
Cada um em sua hora
Suas horas em cada seu

Entre os Ponteiros e a Inadidade
Saber para quê?

 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Beijo da Aranha (A Tecedeira Cumpre a Promessa)

Porque tudo começou assim
Foi o Beijo da Aranha

Seda
Tiras e Filamentos
Laboriosamente tecida
Zelosamente corrigida
Pela sábia Criatura
Estruturas e Entrecruzamentos
Recuperadas e Intensificadas
Reconfiguradas e Aumentadas

Seda
Cordas e Ligamentos
Secretamente urdida
Abnegadamente ressarcida
Pela engenhosa Criatura
Activação da Génese, Recomposição, Abertura da Arca
Desencriptação da Matriz, Extracção, Libertação dos Jactos
Abertura dos Portais, Composição, Reconstrução do Corpo de Luz

Seda…
Seda…De Novas Cores, Rebrilhantes
Seda… De Novos Sons, Radiantes
Seda… Despertada, no Idioma Bilingue
Seda… Reorganizada, Palavras e Silêncio
Seda… Recuperada, e Elevada,
Seda… Finalmente, Plasmada.
Seda.

Porque tudo se perfaz assim
É o Beijo da Aranha


 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Preâmbulo ao Solstício (O Sol Vencedor) => Tudo Negaças

Pois que é para continuar esta ausência de tempo
Pois que é para continuar esta abstinência de espaço
Pois que é para continuar

Vim despedir-me, Olá
Para então me apresentar, Adeus




Post Scriptum: mas a parte mental, hesitante, diz, "tudo negaças"; faça bom gozo do tempo que lhe resta.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quem Acorda Antes do Sol (Desperta)

Tributo à Rendição
Só há uma Solução
Que Entregar Tudo seja a Disposição
E só depois disso, talvez
Possa até ao Caminho Amanhecer
À Cúpula Aceder

E junto à entrada, manifestar-se-à a seguinte Inscrição:

Dourado
Fogo Apaixonado

Calibrado
Poder Recuperado


(Imagem: Stephanie Pui-Mun Law, http://www.shadowscapes.com/)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Definições (Extinções)

Antes de se extinguirem as pretensões a definições, um derradeiro estertor
Que é simultaneamente o primeiro choro da Criança
Que no fundo nada é
Porquê?
Porque não há Antes nem Depois
A Receita?
Coragem, Rendição, Mergulhar no Desconhecido
E…
Inocência… Entrega e Inocência.

(Mais uma Coisa)
(O Quê?)
(Isto agora é tudo Rápido, muito Rápido, ainda mais Rápido)
(Seguro-me?)
(Não! Deixa-te Ir...)



Avatar (francês avatar, descida, do sânscrito avatara, descida do céu para a terra de seres supraterrestres)
s. m.
1. [Religião] Na teogonia bramânica, cada uma das encarnações de um deus, especialmente de Vixnu, segunda pessoa da trindade bramânica.
2. [Figurado] Transformação que ocorre em algo ou alguém. = METAMORFOSE, MUTAÇÃO
3. [Informática] Ícone gráfico escolhido por um utilizador para o representar em determinados jogos e comunidades virtuais.

Sinónimo Geral: AVATARA



(Definição: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=avatar)

(Imagens: http://www.tantra-kundalini.com/nadis.htm)

domingo, 25 de novembro de 2012

Uma Papoila (Num Campo de Alfazema)

Que interessa o corpo teu, que ainda assim continua a fazer-me tremer, se a Alma insiste em não reconhecer a Minha, tão pouco a Nossa
Seja preciso esperar, e esperarei
Não obstante, não continuarei quieto, como já estive
Se estiver certo no que toca a essa Espera
Então que seja Movida ao toque do sucessivo suceder de “novas” Paisagens

Cedo ou tarde, descobrirei a Verdade
Se foi tudo eu que criei
Se alimentei
Ou se Simplesmente pacientemente Acreditei
E com isso vou eu já Andando


(Te Amo Te)

(Quanto à Música, por enquanto, não a divulgarei… pelo que se calhar, seja essa a minha parte a trabalhar… quem sabe provando que tem mesmo tudo a ver com os Dois)