segunda-feira, 30 de abril de 2012

Guias (Alegorias)

Para minha surpresa, o Coração não para de crescer
Princípio da Incerteza, a Alegria de viver
Poesia goteada por metrónomos naturais
Terapia coadjuvada por Essências sobrenaturais

Deitado, de joelhos, de pé, Voando, enfim? Como? Basta resolver, a charada abaixo montada:

O pingo das gotas som, são
A maioria da potência genesía tem, razão
Adias
Adias
Adias
O quê?
A partida do tropelias
Então não devia ser já sabido que tal como que chove chovido também o eclético analfabeto já se pôs a jeito para ser corrido?
Falta-te somente render, fazer de paz o desditoso alarido

Resolvido o Enigma.

Deitado, de joelhos, de pé, Voando, enfim.

E eu Agradeço
Por ter chegado até este ponto
Porque,
Finalmente Estou

Para minha surpresa, o Coração não para de crescer
Princípio da Incerteza, a Alegria de viver
Poesia goteada por metrónomos naturais
Terapia coadjuvada por Essências sobrenaturais



Post Scriptum: Deixo ao cuidado de quem queira Descuidar, ao Descuido de quem quiser Cuidar

Post Post Scriptum: Melhor teria ficado se a Preguiça não me tivesse tomado. Mas se é nela que sou bom, é com ela que me vou Salvar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Da Distracção (Ao Adormecimento)

Nada do que se faz é feito
Já vem moldado
Assinalado

Se fosse assim tão fácil diria tratar-se de uma explicação
Mas não
Por isso faço tremendo gosto deste Inverno que só tem Energias de Verão

Mais ideias, mais mensagens
Hão-de vir
Teria continuado não fosse essa eterna distracção que é ouvir o Coração

E pela noite respirei, assomando-me ao adormecimento. Insisti sem obrigar, sem pretender, sem nomear. Simplesmente fui, melhor direi, deixei-me ir. E vi a cabeça de um Elefante. E vi uma seta trespassando uma garganta. E terei visto mais coisas… E quando emergi mais profundamente vi o sinal da quebra de sigilo, Cuidado!


('VaiDarZebra', Jehoel)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mónadas em Contagem decrescente (Verão? Não!...)

3… Sabes?

Sabes que há tanta coisa bela no mundo? Para além de tudo o que te habituaste a ver e querer ver? Garanto-te que Te garanto a Felicidade. Mas para isso tens que Acreditar. Podes ir.

Sabes que há muito mais do que aquilo que julgas saber? Luz ao fundo do Túnel. Beijos à espera de Lábios. Tanto por tão pouco. Basta Agir. Já foste.

2… A Vida?

Tudo tem sido um pretexto para o que realmente vai Acontecer…

Na verdade já está Acontecendo, mas neste registo literário deixe-se a Poesia falar na sua própria e remota Linguagem. Porque não há daqui qualquer pretensão em Revelar, seria preciso pelo menos que se soubesse. Apenas Amar.

1… O dia de Hoje?

É de Limpezas. Escancaro as janelas do meu quarto, desfaço-me de vidros, e limpo os caixilhos o melhor que posso, descobrindo um Horizonte muito mais vasto do que houvesse julgado, e não contando ainda com o que está por descobrir. Silenciosamente, faço as pazes com a minha Alma, com a Tua e mais umas Quantas, e sento-me a Ver e a Respirar. O quê? A vida.


0… E entretanto comunico:

Então ninguém da conta de que é agora Verão a um tempo que o Homem-Mulher por julgar saber das coisas chamou de Inverno? Então ninguém nota que está aqui a chave do segredo mais desnudo que já se ousou demonstrar? Então ninguém?…



(Skyhole, Fonte e Autoria da Imagem: http://www.weathervortex.com/sky-holes.htm)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tremolo (As Luzes da Ribalta)

Chegou a hora
Escorraçar a “coringada”
Já andou à roda
Será o fim da “macacada”

Escrita oculta. Demarcada de si própria, demasiada, extasiada. Quem sabe saber, conhece o conhecimento. Quem não sabe, faz-se de tentativas ligeiras que pesam que nem fardos. E de peso há um catálogo de concepções. Nos entrementes escuso-me às transliterações. Porque o problema começou no preciso dia em que houve necessidade de traduções! Estupidez, então o som não é todo o mesmo? Sim!? Então ouça-se!

Ciente de que todos se devem tornar sencientes. Continua pendurada apesar de sentir-se levitada pela incoerência da transcendência que não esperava transcende-la, já que havia idealizado o que não se idealiza. Porque depois de se lá estar, já não se consegue olhar para trás, só se vê para a frente. E o que ficou já não é.

Dores nas costas? Fruto de ilusões. Disse alguém que arrisco demais. Mas assim também voo mais alto. De resto, como se alguém quisesse saber… Posto isso fica a sobrar-me o quê, que não o risco? Só por isso já abeirei estados onde me embriago com água, não imagino quando lá chegar!

Ao menos eu não minto. Daí que nunca tenha gostado muito de menta. É que nem vale a pena tentar. Adorarias descascar, mas nada do que miras é mais do que o espectro das tuas próprias projecções. Uma Sé de gémeos em ponto de incubação. Se chegarão a nascer? Não saberás mais do que isto. Não garanto, mas podes ter a certeza que sim.

Está lançada a confusão. Os dados revelaram números inesperados, quando parecia impossível. Mas só quem concebe a possibilidade achará improvável a impossibilidade. É que as duas coisas são uma, a única e a mesma. Mas anda-se nisto há tento tempo que mesmo sendo redutível à impaciência, esgotou-se a paciência. Correntes de energia por aí a fora. Sobre a equação ‘macrocosmos = microcosmos’.

Mas tu ainda achas que poderia parar de escrever? Que era só querer e parava? Assim ‘por dá cá aquela palha’! Deus te proteja de ti e de mais ninguém. É tudo o mesmo, é tudo o mesmo. Se é tudo o mesmo, nada começa, nada acaba, tudo se continua. Portanto vou fechar o ‘loop’. E deixo-me ficar com este cheiro que me trás o regozijo de saber que não existe nem mais nem menos do que eu.

Chegou a hora
Escorraçar a “coringada”
Já andou à roda
Será o fim da “macacada”

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Mendigo 22:21 (Pedras ao Ar)

Nem sempre as pedras acertam
Só se forem para acertar
Mas para isso é preciso que haja motivos para as querer beijar
E se o beijo é um eufemismo, a culpa é uma hipérbole

Um dia destes vou morrer
Tu continuarás vivente
Mas antes de nós alguém terá morrido e depois renascido
Tens a certeza que é assim que queres?

Eu deixei de querer
Nunca podia possuir o que queria
Percebi que me possuía aquilo que tinha
Foi a tempo que deixei tudo o que implicasse ter

Deixou partir o comboio da vida, partiu-se
Encostado ao canto do Coração envenenado, nunca cantou
Ao vão da escada abandonado, em vão
Um prato sem comida mas com colher, ele colheu

Olhos escondidos, olhar adulterado
Ofensas atiradas, avenças recusadas
Arremessos dedicados, espantalhos abraçados
Desencontro encontrado, Poema dedicado


Esta foi a estória de um gajo que perdia sempre as capicuas por um minuto. Pensou que fosse um mau sinal. Não aguentou, enlouqueceu. Pena não ter percebido que estava tudo combinado, e que no desvio não havia nada de errado. À força de tanto se ansiar alinhado do desvio, acabou desviado de alinhamento. Ironia, não?

Que hora são!?... São… 12:11.
Obrigado.


sábado, 24 de dezembro de 2011

A Garota de Bronze (Seios Deleite)

É só na minha imaginação?

Não, era uma loucura. Perdia-me nas tuas pernas e depois não sabia o caminho de volta, pelo que só me restava ficar e perdurar. Capturado? Nem por isso. De livre vontade, acertado com o tremor desnorteado de tuas ancas delirantes já que, curiosamente, depois de te fazer ultrapassar o limiar do tolerável começavam a falar num dialecto incompreensível. Misticismos.

Fruto da tua Imaginação?

Não, era uma intensificação. Chuvas torrenciais depois de encontrar a ligação directa entre os circuitos que iam dos teus halos magmáticos ao teu ventre vulcânico. Esse cujo pouco espaço restante estava ocupado pela minha batente veemência, profetizando a maior erupção de todos os tempos. Uma Obra inigualável, essa anatomia oculta de um precioso sistema sensitivo. Tocava aqui, acendias-te dali. Tocava ali, escorrias-te de ti. E que pesquisador te saí eu. Pior a emenda que o soneto, na tentativa desesperada de recuperar as rédeas, tu, aceleravas até ao Estado em que tua pele se tornava Bronze.

Inconsequente?

Sim, sempre fui, de outro modo e nunca teria entrado em ti. Quanto maior o precipício mais veloz se impele o mergulho aquando da queda livre. “E que não tenha nunca fim, pois assim me encontre na desintegração de mim”, era a minha Oração preambular. Até se consumar, trágicos lábios os teus que não conseguiam que os dentes atrevidos deixassem de participar também nos festins intervalares à cópula pura e dura. As coisas que fazíamos…

Incontinente?

Sim, era no que te tornavas, vencida. Compulsiva de Corpo e Alma, que Coração tão grande o teu que palpitava furioso até ao pórtico da tua Sagrada Entrada, trémulas as abas desfraldadas de seu juízo, fora de si. E abriam-se as Águas desvelando-se um Secreto Silêncio com milénios de reclusão. Se és incontida? Não, és Bem-Aventurada. Se sou especial? Não, encaixados somos ideais. Melhor que isso, reais.

“Porquê?”

Bramias tu entre a arritmia que te possuía. Porque sempre disseste que “não” ao que mais querias. E são pessoas assim como tu que se perdem, irreversivelmente, numa cama labirintificada de lençóis manchados pelas provas irrefutáveis do Amor que se Amou. Portais abrem-se dentro e fora de Nós, mais não se diz, não que seja interdito, mas porque não se sabe dizer. Só fazer.

(…)



There's a pain
A famine in your heart
An aching to be free
Can't you see
All love's luxuries
Are here for you and me

(Depeche Mode, Halo)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Drama de Maria Melancolia (Ser Mulher)

Quando você fala ou age de um modo que está em desarmonia consigo mesmo, cria uma resistência, e essa resistência é a influência das práticas hipnóticas. Ela contrai a natureza do homem e impede-o de expressar o que ele realmente é.

Baird T. Spalding, in Vida e Ensinamentos dos Mestres do Extremo Oriente.

(…)

Trocado em miúdos, quando ages num sentido que se opõe ao Apelo do teu Ser, emites uma vibração contraditória que Te desarmoniza Interiormente. Em última análise, repercute-se em distúrbio físico. Não digas ou faças uma coisa quando sentes outra, isso é como um acto de auto-agressão. Muito mais do que uma virtude, a honestidade é acima de tudo um modo de estar na Vida, um acto de auto-preservação, sensatez e Amor-próprio.

(…)

O ambiente não estava propriamente leve. Apesar do rapaz emanar uma certa paz, a inquietação dela era tão grande que parecia minar aquele espaço aberto com uma aflitiva nuvem de dúvida e resistência. Era um reflexo da sua Força descontrolada e mal canalizada.
- Repara numa coisa. Se passas a vida reprimindo sentimentos, é exactamente o mesmo que conter água numa barragem. Depois, das duas uma: ou a cada vez que abres as comportas dá enxurrada, ou simplesmente entra em colapso por excesso de carga acumulada!
Ela permaneceu no seu mutismo perturbador, com os olhos embaçados pelas lágrimas que seriam prelúdios de salvação se não as asfixiasse inclementemente.
- A Felicidade só virá quando fores capaz de assumir, viver e partilhar os teus sentimentos. Enquanto isso não acontecer, inevitavelmente, irás desembocar em situações lesivas rodeada de pessoas que de algum modo usam e abusam de ti.

(…)

Deteve-se esperando algum vestígio de contacto visual, mas ela não afastou o olhar da planta à sua frente.
- São Seres Vivos, pulsam como nós, maravilhoso, não é!?…
- Sim… A palavra esboçou-se de um desânimo.
Visto que não iriam sair daquele agueiro, fez o que lhe restava, tomar acção.
- Se negas ou pões em causa sequer a tua feminilidade estás em conflito com o Milagre da Vida. Repara que a Energia Universal manifesta-se através de duas forças polares, uma feminina, outra masculina, daí a Mãe, daí o Pai... É precisamente a descoordenação entre essas forças que causam o desequilíbrio que por sua vez te leva a esses desencontros com os gajos… Na verdade o desencontro é contigo própria… É tentador pensar que a culpa é deles ou do “azar” que tens… Mas é em ti, na harmonização dessas polaridades que tens que trabalhar… Quando souberes ser Mulher, chegará a ti um homem que saiba também ele ser Homem.
Medrou o derradeiro Silêncio antes da consumação.
- Já alguma vez aceitaste o desafio de tentares Sentir o quão Bela És!?...
Não foi ele, mas sim o que se manifestou através de si, o sentimento sem nome que reverberou com aquelas palavras. E como numa ode ao alívio, ela pariu as lágrimas. Correram pelo seu rosto deixando a forma de um sorriso cintilante atrás de si… Acabava de ser Mãe, de dar à Luz…

(…)

- Que flor é esta?
- Uma Orquídea…

- É linda, parece a Yoni…

- Sim…


(Orquídea, a Yoni Flor in http://www.berare.com/article-100)

(...)



(...)

Depeche Mode - When the body speaks

To the soul's desires
The body listens

What the flesh requires

Keeps the heart imprisoned


What the spirit seeks
The mind will follow

When the body speaks

All else is hollow


I'm just an angel
Driving blindly

Through this world


I'm just a slave here
At the mercy

Of a girl


Oh I need your tenderness
Oh I need your touch

Oh I dream of one caress

Oh I pray too much

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Corpo Luminoso (Do Outro Lado, Quando Sou)

Custou-me vê-la assim, tão desamparada, encolhida, chorando abandonada. Mas permitir que isso sucedesse, era a única maneira de ser coerente com o Amor que sentia por ela. Tinha que aprender. Descobrir que a dor que se inflige aos outros volta a nós, inevitavelmente, e por vezes quando menos se espera. Descobrir que por maior que sejam as mágoas, a revolta que se carrega, mesmo que isso pareça cegar e tolher toda a vontade de confiar e acreditar, não devemos jamais descarregar em quem nos estende a mão. No entanto, não deixas em momento algum de ser a criatura mais linda que o meu Universo já viu… Sentia que só podia estar ali e observá-la, que isso era o mais correcto. Um dia saberás da tua Condição, da Natureza da tua Alma, mas só tu poderás descobrir, ninguém o fará por ti, até lá, estarei aqui sempre que for preciso… Não me atrevi sequer a tocá-la, algo que tantas vezes fizera neste estado intermédio, desacoplado do corpo. Quantas vezes a abracei em momentos de angústia no escuro, como aquele, sem que ela fizesse a mínima ideia de que era acolhida por um Espírito Angelical que ali estava e lhe era Amoroso. Esse calor retemperante que já tens sentido, que já te tem salvo, sim, sou Eu… Prostrada ao choro, adormeceu de exaustão. Amo-Te para além dos limites do corpo, minha Querida…

Pestanejei, pisquei, tremeluzi, e saí do seu quarto cujo tecto tinha pintado um céu estrelado. Dei comigo no meio de uma rua movimentada da Cidade. Desfrutando da maravilha de não ter um corpo, deixei-me vaguear ao sabor das interacções. Olá!... Uma criança viu-me e riu descontroladamente de ingénua alegria, sem que os pais percebessem porquê. É agora, do Beijo de Olhares aos Lábios que Beijam… Um casal apaixonado sentiu o alento da minha presença e num uno arrepio se enlearam ainda mais. Força, companheiro, vai em frente!... Soprei ao ouvido de um homem maduro e no momento decidiu-se finalmente a largar tudo e partir, estugando a passada temente mas aliviado. Pestanejei, pisquei, tremeluzi, e saí do meio daquele lago de gente. Rumo à Paz Quintessencial… Dei comigo no Jardim dos Sete Suspiros. A cúpula de árvores. As corujas. Deste lado o seu canto é ainda mais belo. E elas vêm-nos. A mim e a todos os Corpos Luminosos que aqui se reúnem para o Concílio de Amor. Paulatinamente, sobe e desce, fiquei pairando sobre o relvado, misturando-me com o seu cheiro que deste Lado é tão encantadoramente diferente, sobrepujando a delícia e o frescor. Flutuei, nesta forma de puro Amor. Flutuei, flutuei, e flutuei… Durante toda a noite, flutuei na cadência da maré dessa Dança Angelical…

Pestanejei, pisquei, tremeluzi, e voltei ao quarto, ao corpo, caindo no adormecimento da matéria. Sonhos Serenos, Sonhos Plenos…

Hummm!?!??... Qualquer coisa cutucando a minha face, puxando-me os cabelos com gentileza. O quê?... A gata a rondar-me a cabeça entre miares e ronronados. Já sei, já sei, queres que me levante… A persiana atipicamente entreaberta devassa o quarto à luz matinal que já o inunda quase por completo. Sem qualquer tipo de recordação de sonhos ou imagens, acordo com aquela sensação de que terei andado de um lado para o outro durante toda a noite. Pés no chão. Triunfal, a gata sai disparada para a cozinha. Bom dia para ti também... Desperto o rosto e a nuca com água fria. Inspiro e expiro profundamente. Sento-me em meio Lotus e começo o dia com meditação. Eu Sou…





“She taught me to play the piano, and what it meant to miss somebody.”

Eric Roth, The Curious Case of Benjamin Button screenplay

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quem me salve (Tu?)

É verdade… Eu, o Super-Herói, preciso de alguém que me salve. Do quê? Do Mundo de Mim. Por isso venha quem me salve. Tu? Talvez…

Mas para isso tens que Entrar. Queres? Serás capaz?…

Distante do lar a que me habituei, privado do meu idioma natural por um esquecimento que me foi induzido, aqui numa Terra onde pouco ou nada se entende. Porquê? Porque quase ninguém atinge que a solução está numa cambraia tecida de Toque e Silêncio Elaborado.

Procurei a linguagem da ausência de palavras em ti e encontrei um reflexo do teu rosto estampado sobre uma paisagem em movimento. Formidável. Conheço-te. Já fomos um do outro, mas não sou de dar importância a coisas passadas. Agora somos, tão-somente. No entanto, sei que não há frio que possa resistir ao temperamento das linhas que abainham tuas feições.

Não é que se possa dizer que te Amo à distância, porque se o Universo é um Oceano só, então eu sou parte de ti. Qual? Essa mesma, que se torna melífera, que se propaga por todo o teu corpo quando estremeces até perder a noção de Ser.

Anda vem. E sê o final feliz do início da mais insondável das estórias, a Nossa.

Porque… Eu, o Super-Herói, preciso de alguém que me salve.