quinta-feira, 19 de março de 2020

Tem tudo a ver com Espaço

Sobre espaço
Convirjamos
Divirjamos
É tudo igual
Novamente, realidade e fantasia arrostam-se
E fundem-se, enfaticamente
O que resta de Espaço, para que O abracemos, quando nos agrilhoamos a pensamentos?
Nada
Ao que o oposto tudo nos concede

Novamente
Invariavelmente
Tem tudo a ver com Espaço


(Pintura Celeste, Jehoel)

segunda-feira, 9 de março de 2020

Oferenda de Orenda

Dá-me que te dou
Que me dou
O Presente é um presente
Dado
Somente se Amado


(Dado, Jehoel)

Dormindo no Arco-Íris II

Alguém que dorme no Arco-Íris
Serenamente
Sonhando uma melodia em piano
Sete notas, sete cores...
Um Amor.
Eternamente…


(Beicinho, Jehoel)

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Morrer de tanto Viver

O caminho pelo qual me alinho
Ao fundo o Mar
Profundo
Mergulhar
Com um corpo
Em um corpo
Corpo-a-corpo
E ulteriormente morrer
De tanto viver
Finalmente


(Ao Fundo o Mar, Jehoel)

À velocidade da tua Luz

Há vontade
Um beijo à velocidade da tua Luz
Portanto, lento
Porquanto, embebido
Contigo, é tão fácil ser atrevido
Coração Catavento
Colorido


(Coração Catavento, Jehoel)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Felícia

Da tua sedução pandicular
Preguiçosa
Na cama, laboriosa
Que me ama
E que amo
Impudícicia que me chama seu amo
Felícia


(Repto, Jehoel)

("Quero ver te feliz")
(Quero que te venhas)

Unguento Sexual (É Amor)

Desse sabor obsequioso
Obcecado
Desse Amor Crepitoso
Desapegado

Abre o coração, fecha a mão
Fecha-me contigo, abre-me
Deixa-me perdido, lava-me
Perde a razão, lavado de agitação
Agitado, por dentro
Levado, adentro

Ó, delicioso tormento
Maravilhoso
Unguento labial
Que me mata o furor sexual
E digo: É Amor.


(Rua do Amor, Jehoel)

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A forma de um Anjo?

Serendipidade ao Pôr-do-Sol
Delicada ave silente
Intima à Infinidade da Paisagem
Cantando um brilho no olhar
A forma de um Anjo?

E como embalava a melodia?
Subliminar, murmurava:
“À Sombra do teu Coração, Banho-me de Luz”
Ditosa


(A forma de um Anjo?, Jehoel)

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Cug, o Melo!

Ter força para fazer das pedras terra
E enraizar, fundo
E irromper, alto

Emitindo sonhos
Lúcidos

Não há tamanhos, não há dimensões
Não há cores, não há formas
Os detalhes são panorâmicos
Todos contam como Um

Desaprendam-se as palavras, ganhe-se o Silêncio
Musical

Vive e morre, morre e vive
Sem ter medo de ter medo


(Cug, o Melo, Jehoel)