Pensas que estas acordada?
Não estás nada!
Respira fundo
E mergulha no mundo
Encontra o que não é para encontrar
Porque já estás encontrada
Como a mais bela estória contada
Conta-Te, contando
Voa, nadando
Celebra-Te, celebrando
Ecoa, silenciando
Exulta-Te, exaltando
Destoa, consonando
Deliciosa, sem mente
Despretensiosa, toda veemente
Perfeitamente calibrada
Pensas que estas acordada?
Não estás nada!
Aborda a vida, airada
Acorda
Libertada
Reconhecendo que estás (e sempre estiveste) acordada…
Pensas que estás acordada?
Sim, até estás…
Se te reconheceres na Imensa Paz
sexta-feira, 4 de maio de 2018
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Uma Aventura sobre a Textura
De Amores… Sábios são os calores… Lixando língua e lábios, na aspereza, com certeza, do entorno que se entorna, avonde, ao redor dos mamilos, sem saberes de onde… E dou-te, profundamente, para tua surpresa, molificando texturas outrora duras. E perduras, num agora, destituída por carícias transversais, influída de arrancos totais. Que mais dizer? Atingida. Tingida de amores, de calores, nesta Aventura sobre a tua estrepitosa Textura…
terça-feira, 1 de maio de 2018
Dança da Abundança
Um apronto de Primícias desferidas, um reconto de Delícias consumidas
“O que é bom, é bom”, dizia, atrevida, ela, conhecida como a amante Divertida
Porque ele a divertia, de noite e de dia
Mais que apaixonada, inundada, compunha-se destemida, além, dispunha-se transbordando a vida pela vida, por bem
Denunciada pelas papilas carnudas, tesudas, simultaneamente carregadas e sobreaguadas
Era o Céu que desaba, a Terra que (se) agrada, e o Mar que não começa nem acaba
Tudo sob a égide do Fogo interior, sem pudor, ardendo chuvadas, até saraivadas,
Inconsequentes, coalescendo, aquando da conflagração, incendiada, emanavam-se do próprio Coração
Incandescendo, aos dois, incandescentes, a dois.
Pois assim se dança, a Dança da Abundança…
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Rendição (Fruição)
Rendida,
Ela inclinava-se, declinando atrás, artística, com moleza, e ele tamborilava o gineceu palpitante da sua Flor
Que beleza, clamorosa.
Ardorosa percussão, aforística.
Devastada, Ela rasgava-se, em brechas delambidas
Rasgada, Ela devastava-se, em sorrisos escachados
Lógicas consumidas, triviais banalidades
Silogismos fulminados, banais trivialidades
A razão? Extrema: tudo por conta da mística conexão entre a boca do Verbo e os lábios do Enstase, um encontro de monta, postrema fruição,
Instituído o Orgasmo
Vertendo, intensamente
Vertendo, intensamente
Convertendo, devotamente
Entendendo, finalmente…
O quê? A carne como plataforma do derradeiro desencarne, Esse mesmo, O destituído de Forma.
Observando Dinâmicas (Sensuais)
Atento ao impulso dos teus passos decididos.
A passada de uma criatura é o reflexo da sua têmpera, sem tirar nem pôr, pedes escrever e guardar! Observar e delirar!
Meditar é fitar, concentradamente.
Sorver a delícia do momento, no momento, com o momento.
Consumadamente. Como a inerência entre polpa e paladar, sabores teus, que rapto como amores meus.
E deixar um poema, ao teu estratagema, sedutor, alagado de Amor, sem dilema, nem começando, tampouco acabando.
‘Longamente Breve’
As madeixas de brilhos que deixas
Deixando, em passando…
E eu sigo… amando.
terça-feira, 24 de abril de 2018
(Poesia) Aos Cabelos (Teus) que Ondularia (Maresia)
Cabelos ondulados, qual maresia
Sempre que amanhece
Poesia
Sempre que anoitece
Poesia
Sempre que vai
Poesia
Sempre que vem
Poesia
Sempre que "cai"
Poesia
Sempre que tem
Poesia
Sempre que tece
Poesia
Sempre que acontece
Poesia
Cabelos mareados, que ondularia
Sempre que amanhece
Poesia
Sempre que anoitece
Poesia
Sempre que vai
Poesia
Sempre que vem
Poesia
Sempre que "cai"
Poesia
Sempre que tem
Poesia
Sempre que tece
Poesia
Sempre que acontece
Poesia
Cabelos mareados, que ondularia
Post Scriptum: Cabelos ondulados? Nem mareados! Isso é coisa de estado de espírito! Entendes?
Ao Paladar
Géneros
Sabores predestinados
Perpetuamente efémeros
Tremores exaltados
Intimamente
É tão bom quando sabe bem
Em se provando alguém
Sabores predestinados
Perpetuamente efémeros
Tremores exaltados
Intimamente
É tão bom quando sabe bem
Em se provando alguém
Ela olha. Ele vê. Os dois São.
Ela enfita, sem hesitação, adornos
Ela fita, plena em contemplação, contornos
Olha para mim
No momento
Olha por mim
Adentro
Dá-me a tua boca
Que é tudo menos pouca
Dá-me o teu peito
Todo ele escorreito
Dá-me a tua gana
Que te consome e esgana
Dá-me que dou
Vem que eu vou…
Ela fita, plena em contemplação, contornos
Ela enfita, sem hesitação, adornos
Ela fita, plena em contemplação, contornos
Olha para mim
No momento
Olha por mim
Adentro
Dá-me a tua boca
Que é tudo menos pouca
Dá-me o teu peito
Todo ele escorreito
Dá-me a tua gana
Que te consome e esgana
Dá-me que dou
Vem que eu vou…
Ela fita, plena em contemplação, contornos
Ela enfita, sem hesitação, adornos
A Água Ensopa
Um texto
Como pretexto
Para embutir
O nosso entrecho
Sorrir
Ao melhor desfecho
Ardorosa urdidura
Cheia de candura
Amorosa
Tocar água sem molhar?
Não…
Tem mesmo que ensopar
Porque esperas, então?...
Como pretexto
Para embutir
O nosso entrecho
Sorrir
Ao melhor desfecho
Ardorosa urdidura
Cheia de candura
Amorosa
Tocar água sem molhar?
Não…
Tem mesmo que ensopar
Porque esperas, então?...
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