segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Vozes Mélicas (Tesouros Quintessenciais)

Vozes mélicas, Coros Naturais
Que Amar
A Dar
Vozes mélicas, Ouros Imemoriais
A Amar
Que Dar

Bateu-me um Coração
Que batia
Um conto que se ouvia
A mais perfeita Oração

Cabelos preclaros
Desígnios claros
Claramente declarados
Ondeadamente fadados

Escondendo o que não pode ser escondido
Temendo o que não deve ser temido
Tão humano
Tão inano

Ao menos confessa-se
Ao menos professa-se

Não que isso conte
Que se aponte
Vale a valia
No Vale da Magia

Luas Cantadoras
Faluas voadoras
Rios arrebatados
Fios entrelaçados

Moral da história?
Mural da Glória!


 (...)

domingo, 25 de outubro de 2015

Volutas (Absolutas)

Queres um livro sem páginas para virar?
Ui, muito te enganas

Queres que a vida não te ensine a dobrar?
Ai, quanto te enganas

Correrias
Depois dizes que não sabias

E que tal viver
Saborear
Perder o receio de desconhecer?

A Existência é uma infinita conflagração de Volutas
Perfeitas e Absolutas

sábado, 10 de outubro de 2015

Sala de Espera (Para quê Complicar?)

Na sala de espera
Contas a ajustar

Sonhar
Sonhar
Sonhar

O Céu a dourar
Matizes da Nova Era

É só esperar
Nesse ínterim, vive
E revive
Sim, para quê complicar?

sábado, 29 de agosto de 2015

E agora?

Caricaturas no algeroz
Jonas no bucho do albatroz
Porque a baleia
Deixou de dar boleia

O Relógio que acerta o seu Tempo
Próprio
Opróbrio
O Necrológio que esperta a seu Contento

Uma mão que não usa os dedos
Só por causa dos medos

Dormir e repetir
É altura de sair

Aprender a esquecer
Para numa mais reviver

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Errado (Demasiado Errado)

Bom seria, senciente viver
Porém, nem sequer inteligente
O que reter?
Que ainda falta empreender
Valimentos
Assimilar escarmentos
Sublimar tormentos

São obsessões
Causadas por obsessores?
São compulsões
Compungidas por opressores?

Bom seria, saber deixar
A razão que faz arruinar
E deixar de perdoar
E abdicar de julgar
Só amnistia quem tem ego
Só sentencia quem ego tem

Tendências?
Eu, chamar-lhes-ia evidências

Queres te sobrepor
Queres ter valor

Tem estado tudo errado
Demasiado errado
Pelo que, quando menos se esperar
Porque a regra é equilibrar
Vira o arraso
Anunciado arraso

Do julgamento
Ao discernimento
Fim do Eclipse
O Apocalipse


 (...)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Ser Amante (Frágil mas Ágil)

Persuadir-te, gentilmente
A enveredares belo bom caminho
Adivinho superares o memorável
Unir-te Amorável, Acoplar de boa mente

Flexões, alteradas
Contrações, disseminadas
Elevações, altercadas
Conturbações, furtadas

Esquivas e Negaças
Ser amante: é ser ágil e frágil
Furtivas e Graças
Ser amante: é ser frágil, mas ágil


 (...)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Infusas Infusões (Poema Não Atribuído)

Detalhes
Fala-me de entalhes
Não te deixes levar
Ou podes nem dar por acabar

Tudo o que acontece, diz que é por uma razão
Senão, uma é porque fiz o que tudo acontece

Ligações, variações, contra-prova, incendeia
Encandeia, montra-nova, intensificações, compensações

Bater em retirada ou ferver em aguada?
Beberagem Solar, és tu, suada
Como apaixonar se basta respirar?
Voragem Solar, és tu, arroubada
Para Questões fundamentais: Respostas essenciais
Para a prática das concatenações: Infusas Infusões

Prosa é apática
Poesia empática
Fundam-se as duas
Nuas

Entalhes
Gala-me de detalhes
Não te deixes acabar
Ou podes nem dar por levar

(...)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vertido Contigo (Invertido Vertigo)

Falando contigo
Vertido

Às vozes com as vezes
Por vezes ouvem-se vozes
Falar de banalidades
Na cama, excentricidades

Falando vertido
Contigo

Não se cava a Inspiração
O mesmo com respeito à Excitação
Foi preciso vogar, naturalmente
Pela viragem do mar, emolientemente

Vertigo contigo
Invertido

Carências, rematadas
Tendências, consubstanciadas
Tocar a girar, rodopiando
Abrasar a rasar?, sobrepujando
E quem diria... os puritanos são abalizados levianos

Falando vertido
Contigo

[Vertido Contigo (Invertido Vertigo)]

domingo, 14 de junho de 2015

Teoria e Prática

Em teoria, da maldade à inconsciência  pode ir uma grande distância. O problema é que, na prática, as consequências de uma e outra são as mesmas.