sexta-feira, 17 de julho de 2015

Infusas Infusões (Poema Não Atribuído)

Detalhes
Fala-me de entalhes
Não te deixes levar
Ou podes nem dar por acabar

Tudo o que acontece, diz que é por uma razão
Senão, uma é porque fiz o que tudo acontece

Ligações, variações, contra-prova, incendeia
Encandeia, montra-nova, intensificações, compensações

Bater em retirada ou ferver em aguada?
Beberagem Solar, és tu, suada
Como apaixonar se basta respirar?
Voragem Solar, és tu, arroubada
Para Questões fundamentais: Respostas essenciais
Para a prática das concatenações: Infusas Infusões

Prosa é apática
Poesia empática
Fundam-se as duas
Nuas

Entalhes
Gala-me de detalhes
Não te deixes acabar
Ou podes nem dar por levar

(...)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vertido Contigo (Invertido Vertigo)

Falando contigo
Vertido

Às vozes com as vezes
Por vezes ouvem-se vozes
Falar de banalidades
Na cama, excentricidades

Falando vertido
Contigo

Não se cava a Inspiração
O mesmo com respeito à Excitação
Foi preciso vogar, naturalmente
Pela viragem do mar, emolientemente

Vertigo contigo
Invertido

Carências, rematadas
Tendências, consubstanciadas
Tocar a girar, rodopiando
Abrasar a rasar?, sobrepujando
E quem diria... os puritanos são abalizados levianos

Falando vertido
Contigo

[Vertido Contigo (Invertido Vertigo)]

domingo, 14 de junho de 2015

Teoria e Prática

Em teoria, da maldade à inconsciência  pode ir uma grande distância. O problema é que, na prática, as consequências de uma e outra são as mesmas.


domingo, 31 de maio de 2015

Percentagem de informação transmitida: Valor Imponderável

Princípios emergentes
O reconhecimento dos sencientes

Vieram movimentados
Desfizeram aguardados

A contagem perene, o fim dos aforismos
A voragem sirene, outrossim culturismos

No mar uma clarabóia
No tecto uma bóia

Não te inquietes, podes apenas aquiescer
Face ao impossível de deter (não te avexes)

Regula a guisa de enfitar
Só te resta contemplar

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Triplicar a dobrar

Triplicar a dobrar
Se (não) doer não vai dar

Homens enlouquecidos, roteiros ensandecidos
Mulheres endoidecidas, cortinas esmaecidas
Um mundo ajoelhado, mas nem tudo está acabado
Já se viu para a frente, há de ficar quem não tente

Triplicar a dobrar
Se não doer (não) vai dar

Nos entrementes, todos se confrontam
Desafinados sem diapasão
Pacientes aqueles que confortam
Sem para isso invocar uma razão

Triplicar a dobrar
Se não doer não vai dar


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Antes (Depois)

Quando te atingir a manhã
Tua Alma será Anciã
Cantarás:
Cordas para que vos quis
Não interessa nada do que fiz

Lume ao opúsculo
Ao crepúsculo cume

É assim o flagelo
Antes do Degelo
Depois Adocicado
Depois Floreado

terça-feira, 21 de abril de 2015

Esquiço Recobrado

Quando a Beleza se me infunde
Sussurrações insinuam-se-me estrelejando
Obnubilando paneis coloridos
Floridos pincéis
Como um marulhar de cintilações

Que semente se quererá semear?
Aliviar
Sementes?
Doces Entes

domingo, 19 de abril de 2015

Poema para Entreter

Bom seria, não voltar a dormir
Retorquir, abraçar o tom fantasmagoria

Regimentos acantonados, doravante uma sublevação
Entendimentos perpetrados, consoante a Tradição

O Poder de Crescer
Entrever
O que dei por um beijo que cheguei a ter

A Luz atinge
Tua cintura cinge
Apertando-nos
Cerceando-nos

A União tinge


(A União tinge...)

sábado, 4 de abril de 2015

Alocado

Não há vestígios nem indícios
Mesmo que rogasse por resquícios

Bastaria que sonegasse ao querer prevalecer
O que é distinto de ser

Sobrevindo, nesse ínterim, a fórmula final
    Nem conhecimento ulterior
    Nem tão-pouco anterior
    Somente visão interior