sexta-feira, 24 de abril de 2015

Antes (Depois)

Quando te atingir a manhã
Tua Alma será Anciã
Cantarás:
Cordas para que vos quis
Não interessa nada do que fiz

Lume ao opúsculo
Ao crepúsculo cume

É assim o flagelo
Antes do Degelo
Depois Adocicado
Depois Floreado

terça-feira, 21 de abril de 2015

Esquiço Recobrado

Quando a Beleza se me infunde
Sussurrações insinuam-se-me estrelejando
Obnubilando paneis coloridos
Floridos pincéis
Como um marulhar de cintilações

Que semente se quererá semear?
Aliviar
Sementes?
Doces Entes

domingo, 19 de abril de 2015

Poema para Entreter

Bom seria, não voltar a dormir
Retorquir, abraçar o tom fantasmagoria

Regimentos acantonados, doravante uma sublevação
Entendimentos perpetrados, consoante a Tradição

O Poder de Crescer
Entrever
O que dei por um beijo que cheguei a ter

A Luz atinge
Tua cintura cinge
Apertando-nos
Cerceando-nos

A União tinge


(A União tinge...)

sábado, 4 de abril de 2015

Alocado

Não há vestígios nem indícios
Mesmo que rogasse por resquícios

Bastaria que sonegasse ao querer prevalecer
O que é distinto de ser

Sobrevindo, nesse ínterim, a fórmula final
    Nem conhecimento ulterior
    Nem tão-pouco anterior
    Somente visão interior

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Amor de Serendipidade (Olhos castanhos são mais doces)

Olhos castanhos são mais doces
Sorrisos tímidos são mais fiéis
Fiquem os dedos, deixem-se ir os anéis
Descontrola-te e Ama como se não fosses

Não te consumas
Antes o conceito de ti se consuma
Crê que a vida se apruma
Quando tu com ela te aprumas

Age, Canta e Dança
Dança, Cante e Age

Serendipidemos
Esta Dança Serendipidade
Que nos Une à Eternidade
Encantemos

Olhos castanhos são mais doces
Sorrisos tímidos são mais fiéis
Fiquem os dedos, deixem-se ir os anéis
Descontrola-te e Ama como se não fosses


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Centrípeto vs Centrífugo (Corta, Corta, dá Zero)

Viajas para longe à procura de mestres, situações e contextos que te ajudem ou levem à Libertação, mas tudo o que precisas para tal está precisamente diante de ti (mestres, situações e contextos).

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sobre Livros e Caligrafias

Não é por ler que a coisa vai acontecer
Deixa estar, deixa andar, que o tempo não vai parar
Um sulco é hiulco
Literalmente, já se foi enquanto Semente
Ao presente, é arvorar, é arvorar


sábado, 8 de novembro de 2014

Libélula (LibéLua)

No outro dia estive ali com a Literatura, coitada, a rapariga anda deprimida, sente que falhou o seu propósito, por mais que engenhe, não encontra maneira de descrever o teu sorriso… Já viste, há pessoas assim como tu, com um sorriso que está para além das palavras.