Trazes Sombras
Porque também és a Luz
Mezinha de alcaçuz
Nem por isso te desensombras
Quem rejeita
Não aceita
Não rejeitar
É saber aceitar
Quando no Verão cair a folha
[Difusão]
Quando no Inverno florescer a flor
[Caderno]
Quando no Outono amadurecer o fruto
[Abandono]
Quando na Primavera dormir a semente
[Bera]
Conta o tempo, o tempo a contar
Aponta o momento, o momento a apontar
Lava de Vulcão
Dilúvio de chamas
Eflúvio sem gramas
Vulcão que lava
Crónica do que seria para continuar
Mas não há vagar nem para terminar
Ficando deste modo a tónica
Do Eclipse do Apocalipse
Apocalipse do Eclipse
domingo, 12 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
Meridiem (Ultra)
ante meridiem
Ser Solar, escorro pelo teu cabelo, no teu Olhar
Ser Lunar, verto no teu reduto, com madeixas Âmbar
Aqueduto de águas víscidas
Perdem-se nas partes vívidas
Corredia a mucilagem, alegria cativante
Quem diria fosse embriagante a tua aragem
Mas não faças caso
Pois se tudo é um Grande Acaso
Comecemos o vai-e-vem
Fazendo do aqui e agora um infindo Além
meridiem
Ser Central. No meio estará a virtude?
Fricção é fundamental. Vem atestar, por em prova a atitude
Apesar do que foi consignado, ultrapassada a aurora
Qualquer hora é a hora ideal, para brincar de entorna e entornado
Saltada a confissão
Aberta a sessão
Acelerada a procissão
Em marcha ao longo de posições multífluas
Antevendo fogos-de-artifício em colorações melífluas
E entretanto, marejaram odores intensos
De puro encanto, fusionaram-se em sabores densos
Extasio
De fio a pavio
post meridiem
Percorridas as Profundidades
Dissolvidas as Alteridades
Conheceu-se a calma
Ascendeu ao corpo a Alma
E não há problema, ideal é a Realidade vigente,
Porque, em espiral ascendente, é sempre o mesmo tema:
A cada dia que se fina, um outro se ilumina.
Ser Solar, escorro pelo teu cabelo, no teu Olhar
Ser Lunar, verto no teu reduto, com madeixas Âmbar
Aqueduto de águas víscidas
Perdem-se nas partes vívidas
Corredia a mucilagem, alegria cativante
Quem diria fosse embriagante a tua aragem
Mas não faças caso
Pois se tudo é um Grande Acaso
Comecemos o vai-e-vem
Fazendo do aqui e agora um infindo Além
meridiem
Ser Central. No meio estará a virtude?
Fricção é fundamental. Vem atestar, por em prova a atitude
Apesar do que foi consignado, ultrapassada a aurora
Qualquer hora é a hora ideal, para brincar de entorna e entornado
Saltada a confissão
Aberta a sessão
Acelerada a procissão
Em marcha ao longo de posições multífluas
Antevendo fogos-de-artifício em colorações melífluas
E entretanto, marejaram odores intensos
De puro encanto, fusionaram-se em sabores densos
Extasio
De fio a pavio
post meridiem
Percorridas as Profundidades
Dissolvidas as Alteridades
Conheceu-se a calma
Ascendeu ao corpo a Alma
E não há problema, ideal é a Realidade vigente,
Porque, em espiral ascendente, é sempre o mesmo tema:
A cada dia que se fina, um outro se ilumina.
(Fonte: Ultra Spectrum... )
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Aguada Azulada (Frisos de Esmeralda)
Conquistada a alvorada
Gritada
Por um percurso encanado
Autentificado
Como o curso que flui
Quando de ti eflui
Ubérrima
Senhora do seu leito
Libérrima
Em sintonia com o “Perfeito Efeito”
(Frisos de esmeralda)
(Em cada grinalda… tua… Que Alua)
(Te Amo Te)
Gritada
Por um percurso encanado
Autentificado
Como o curso que flui
Quando de ti eflui
Ubérrima
Senhora do seu leito
Libérrima
Em sintonia com o “Perfeito Efeito”
(Frisos de esmeralda)
(Em cada grinalda… tua… Que Alua)
(Te Amo Te)
(Fonte: jorrando… / Imagem: Mandy Tsung)
O Perfeito Efeito
Encontrei o Pranto
Perguntei-lhe como estava
Ele soluçou, não lhe se percebia uma palavra
Topei o Canto
Perguntei-lhe por onde parava
Ele trauteou, não se lhe discernia uma palavra
Cruzei o Espanto
Perguntei-lhe o que o admirava
Ele pasmou, não se lhe saia uma palavra
Não parei
Continuei
Sempre o mesmo
A esmo
Sentei
E foi aí, precisamente, que tudo começou
O mundo parou de andar à roda
A roda andou ao mundo
Bateu fundo
O Perfeito Efeito
Perguntei-lhe como estava
Ele soluçou, não lhe se percebia uma palavra
Topei o Canto
Perguntei-lhe por onde parava
Ele trauteou, não se lhe discernia uma palavra
Cruzei o Espanto
Perguntei-lhe o que o admirava
Ele pasmou, não se lhe saia uma palavra
Não parei
Continuei
Sempre o mesmo
A esmo
Sentei
E foi aí, precisamente, que tudo começou
O mundo parou de andar à roda
A roda andou ao mundo
Bateu fundo
O Perfeito Efeito
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Aguada violácea
Respiração rítmica
Evolação de Tatuagens caseiras
Respiração rítmica
Evocação de Voragens matreiras
Delicadezas totais
Numa Terra distante tornada próxima
Universais miudezas
Numa Esfera desconcertante tornada máxima
Chove sem parar
Corre sem frear
Corre sem frear
Chove sem parar
O quê?
Aguada violácea…
Evolação de Tatuagens caseiras
Respiração rítmica
Evocação de Voragens matreiras
Delicadezas totais
Numa Terra distante tornada próxima
Universais miudezas
Numa Esfera desconcertante tornada máxima
Chove sem parar
Corre sem frear
Corre sem frear
Chove sem parar
O quê?
Aguada violácea…
(Fonte: a jorrar… / Imagem: Mandy Tsung)
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Óleo de Lavanda (Lenta Sarabanda)
A Noite do Céu claro
A clara Noite do Céu
Púrpura como a doçura dos teus lábios entontecidos
Nesse teu cômoro lanoso recita a analgesia dos esmaecidos
Conta que se vai, quem cai, na tua Onfalomancia
Reza que se vem, quem tem, da tua Eromancia
Verte infusões
Explosões
Lavando com Lavanda, Ressuscitando
Peito a peito, é assim que se anda, Ambulando
A eito, e de cabeça, mergulha quem se demanda
Sem receios, sem freios
Levantam voo esses corpos soltos de peios
Abri-me de ti sobre uma brecha
Ergui-me rumo a ti como uma flecha
Rasgaduras na Abóboda do Domo
Entronização de Tomo
Contigo a rasgar
Contigo a exaltar
Fecha os Olhos, Inspira, retém, Expira
Assim se Respira
Assim se Respira…
A Noite do Céu claro
A clara Noite do Céu
A clara Noite do Céu
Púrpura como a doçura dos teus lábios entontecidos
Nesse teu cômoro lanoso recita a analgesia dos esmaecidos
Conta que se vai, quem cai, na tua Onfalomancia
Reza que se vem, quem tem, da tua Eromancia
Verte infusões
Explosões
Lavando com Lavanda, Ressuscitando
Peito a peito, é assim que se anda, Ambulando
A eito, e de cabeça, mergulha quem se demanda
Sem receios, sem freios
Levantam voo esses corpos soltos de peios
Abri-me de ti sobre uma brecha
Ergui-me rumo a ti como uma flecha
Rasgaduras na Abóboda do Domo
Entronização de Tomo
Contigo a rasgar
Contigo a exaltar
Fecha os Olhos, Inspira, retém, Expira
Assim se Respira
Assim se Respira…
A Noite do Céu claro
A clara Noite do Céu
(...)
(Sussurros: https://www.youtube.com/watch?v=-uJ61jgFCMM)
(...)
(Assim se Respira…)
(...)
(...)
sábado, 4 de outubro de 2014
Céu de Alfazema (O Poema)
Um sorriso
Uma libra
Tão preciso
Destarte se vibra
Basta estares
Dares de ares
És a Chuva, chove Coração
Que comove, Inaudita Oração
Força que move
Metade de Um, e Um de Si, em toda e cada Encarnação
Será quando o Céu se fizer de Alfazema
O sinal, de que já terá nascido o Poema
(Amo-Te)
Apocalíptica Fricção (Versículos da Coalizão)
Cortes
Cortes profundos
Dão vista para o Mundo de lá
Fortes
Fortes Mundos
São a lista do Profundo que há
Em correria pelo teu pavilhão pélvico
Sem me deter pelo que me detia
Admiras-te
Como quem lê um idioma élfico
Sem saber que o sabia
Atiras-te
Gira, tira, mete e põe
O Céu aos teus pés
Gira, tira, mete e põe
Um Arroubo sem revés
Esta marcha frutífera
Orquestrada na Região Ínfera
E mais não digo
Pois constituiria perigo
Não obstante queres que continue
Que te pontue
Mas não é possível
Cairiam as estrelas do céu
E as pessoas deixariam de usar trelas
Um cenário irrepreensível
Ainda assim queres que continue
Que te pontue
Não se termina o que não pode ser terminado
Não se inicia o que já foi Iniciado
Entendes agora?
É que já chegou a Hora…
Insistente, queres que continue
Que te pontue
Mas o que torna exequível todo este milagre
É o pontuar-te reticente
Entendes agora?
É que já aconteceu, já passou da Hora.
Cortes profundos
Dão vista para o Mundo de lá
Fortes
Fortes Mundos
São a lista do Profundo que há
Em correria pelo teu pavilhão pélvico
Sem me deter pelo que me detia
Admiras-te
Como quem lê um idioma élfico
Sem saber que o sabia
Atiras-te
Gira, tira, mete e põe
O Céu aos teus pés
Gira, tira, mete e põe
Um Arroubo sem revés
Esta marcha frutífera
Orquestrada na Região Ínfera
E mais não digo
Pois constituiria perigo
Não obstante queres que continue
Que te pontue
Mas não é possível
Cairiam as estrelas do céu
E as pessoas deixariam de usar trelas
Um cenário irrepreensível
Ainda assim queres que continue
Que te pontue
Não se termina o que não pode ser terminado
Não se inicia o que já foi Iniciado
Entendes agora?
É que já chegou a Hora…
Insistente, queres que continue
Que te pontue
Mas o que torna exequível todo este milagre
É o pontuar-te reticente
Entendes agora?
É que já aconteceu, já passou da Hora.
(Fonte: Inconclusiva...)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Serendipidade Dançada
Contumácia
Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Dona de uma inexorável Pertinácia
“Quem o diz é quem o é”
Quem não vaga anda a pé
Conta estórias, Escreve números
Aos Inúmeros, infindas Vitórias
E se uma versou
A outra foi pela harmonia
E quem diria até brotou
Evolou com efeito a Cosmogonia
Tão Poderosa: Danças, Danças e ReDanças
E pelo meio nada fica por dizer
Porque tu não calas, logo não consentes
Olorosa: Exímia a viver os entrementes
Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Diz tudo o que sabes pois de ti nunca nada é demais
Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Dona de uma inexorável Pertinácia
“Quem o diz é quem o é”
Quem não vaga anda a pé
Conta estórias, Escreve números
Aos Inúmeros, infindas Vitórias
E se uma versou
A outra foi pela harmonia
E quem diria até brotou
Evolou com efeito a Cosmogonia
Tão Poderosa: Danças, Danças e ReDanças
E pelo meio nada fica por dizer
Porque tu não calas, logo não consentes
Olorosa: Exímia a viver os entrementes
Rainha das Plantas Medicinais
Essências e Florais
Diz tudo o que sabes pois de ti nunca nada é demais
Subscrever:
Mensagens (Atom)