sábado, 11 de agosto de 2012

Por Agora

Esquecei-me do Sonho
Não o anotei
E por agora apaixonei-me
Há quanto tempo…
Naquele quarto
Há quanto tempo…
No adormecimento do calor musical
Há quanto tempo...
Que não me sentia à beira de me sentir assim



Charity dance with me
Turn me around tonight
Up though spiral staircase
To the higher ground

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Autenticidade (...)

- Percebe o seguinte, Rapaz. Tu plasmas no exterior aquilo que vem de dentro de ti. Por isso é que não é suposto criares expectativas sobre se os outros vão gostar ou não. O que interessa és tu, a genuína expressão do teu Ser, viver corajosamente sem receio de manifestar o único Bem que te pertence, a tua Autenticidade.

  
(Nitin Sawhney - Promise)

If forever and ever and ever we find that we've ran our whole life
Forgoing the sacred view
There's a buzz like a lightbuld up to our ears
Promise that love's still here
The promise that love's still here
The promise that love's still here
The promise that love's still here

sábado, 30 de junho de 2012

Tesouro [(re)Encontrado]

Coração Extraviado,
Coração Encontrado,
Coração Recuperado.

 (Tesouro (re)Encontrado, Jehoel)

sábado, 5 de maio de 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Guias (Alegorias)

Para minha surpresa, o Coração não para de crescer
Princípio da Incerteza, a Alegria de viver
Poesia goteada por metrónomos naturais
Terapia coadjuvada por Essências sobrenaturais

Deitado, de joelhos, de pé, Voando, enfim? Como? Basta resolver, a charada abaixo montada:

O pingo das gotas som, são
A maioria da potência genesía tem, razão
Adias
Adias
Adias
O quê?
A partida do tropelias
Então não devia ser já sabido que tal como que chove chovido também o eclético analfabeto já se pôs a jeito para ser corrido?
Falta-te somente render, fazer de paz o desditoso alarido

Resolvido o Enigma.

Deitado, de joelhos, de pé, Voando, enfim.

E eu Agradeço
Por ter chegado até este ponto
Porque,
Finalmente Estou

Para minha surpresa, o Coração não para de crescer
Princípio da Incerteza, a Alegria de viver
Poesia goteada por metrónomos naturais
Terapia coadjuvada por Essências sobrenaturais



Post Scriptum: Deixo ao cuidado de quem queira Descuidar, ao Descuido de quem quiser Cuidar

Post Post Scriptum: Melhor teria ficado se a Preguiça não me tivesse tomado. Mas se é nela que sou bom, é com ela que me vou Salvar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Da Distracção (Ao Adormecimento)

Nada do que se faz é feito
Já vem moldado
Assinalado

Se fosse assim tão fácil diria tratar-se de uma explicação
Mas não
Por isso faço tremendo gosto deste Inverno que só tem Energias de Verão

Mais ideias, mais mensagens
Hão-de vir
Teria continuado não fosse essa eterna distracção que é ouvir o Coração

E pela noite respirei, assomando-me ao adormecimento. Insisti sem obrigar, sem pretender, sem nomear. Simplesmente fui, melhor direi, deixei-me ir. E vi a cabeça de um Elefante. E vi uma seta trespassando uma garganta. E terei visto mais coisas… E quando emergi mais profundamente vi o sinal da quebra de sigilo, Cuidado!


('VaiDarZebra', Jehoel)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mónadas em Contagem decrescente (Verão? Não!...)

3… Sabes?

Sabes que há tanta coisa bela no mundo? Para além de tudo o que te habituaste a ver e querer ver? Garanto-te que Te garanto a Felicidade. Mas para isso tens que Acreditar. Podes ir.

Sabes que há muito mais do que aquilo que julgas saber? Luz ao fundo do Túnel. Beijos à espera de Lábios. Tanto por tão pouco. Basta Agir. Já foste.

2… A Vida?

Tudo tem sido um pretexto para o que realmente vai Acontecer…

Na verdade já está Acontecendo, mas neste registo literário deixe-se a Poesia falar na sua própria e remota Linguagem. Porque não há daqui qualquer pretensão em Revelar, seria preciso pelo menos que se soubesse. Apenas Amar.

1… O dia de Hoje?

É de Limpezas. Escancaro as janelas do meu quarto, desfaço-me de vidros, e limpo os caixilhos o melhor que posso, descobrindo um Horizonte muito mais vasto do que houvesse julgado, e não contando ainda com o que está por descobrir. Silenciosamente, faço as pazes com a minha Alma, com a Tua e mais umas Quantas, e sento-me a Ver e a Respirar. O quê? A vida.


0… E entretanto comunico:

Então ninguém da conta de que é agora Verão a um tempo que o Homem-Mulher por julgar saber das coisas chamou de Inverno? Então ninguém nota que está aqui a chave do segredo mais desnudo que já se ousou demonstrar? Então ninguém?…



(Skyhole, Fonte e Autoria da Imagem: http://www.weathervortex.com/sky-holes.htm)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tremolo (As Luzes da Ribalta)

Chegou a hora
Escorraçar a “coringada”
Já andou à roda
Será o fim da “macacada”

Escrita oculta. Demarcada de si própria, demasiada, extasiada. Quem sabe saber, conhece o conhecimento. Quem não sabe, faz-se de tentativas ligeiras que pesam que nem fardos. E de peso há um catálogo de concepções. Nos entrementes escuso-me às transliterações. Porque o problema começou no preciso dia em que houve necessidade de traduções! Estupidez, então o som não é todo o mesmo? Sim!? Então ouça-se!

Ciente de que todos se devem tornar sencientes. Continua pendurada apesar de sentir-se levitada pela incoerência da transcendência que não esperava transcende-la, já que havia idealizado o que não se idealiza. Porque depois de se lá estar, já não se consegue olhar para trás, só se vê para a frente. E o que ficou já não é.

Dores nas costas? Fruto de ilusões. Disse alguém que arrisco demais. Mas assim também voo mais alto. De resto, como se alguém quisesse saber… Posto isso fica a sobrar-me o quê, que não o risco? Só por isso já abeirei estados onde me embriago com água, não imagino quando lá chegar!

Ao menos eu não minto. Daí que nunca tenha gostado muito de menta. É que nem vale a pena tentar. Adorarias descascar, mas nada do que miras é mais do que o espectro das tuas próprias projecções. Uma Sé de gémeos em ponto de incubação. Se chegarão a nascer? Não saberás mais do que isto. Não garanto, mas podes ter a certeza que sim.

Está lançada a confusão. Os dados revelaram números inesperados, quando parecia impossível. Mas só quem concebe a possibilidade achará improvável a impossibilidade. É que as duas coisas são uma, a única e a mesma. Mas anda-se nisto há tento tempo que mesmo sendo redutível à impaciência, esgotou-se a paciência. Correntes de energia por aí a fora. Sobre a equação ‘macrocosmos = microcosmos’.

Mas tu ainda achas que poderia parar de escrever? Que era só querer e parava? Assim ‘por dá cá aquela palha’! Deus te proteja de ti e de mais ninguém. É tudo o mesmo, é tudo o mesmo. Se é tudo o mesmo, nada começa, nada acaba, tudo se continua. Portanto vou fechar o ‘loop’. E deixo-me ficar com este cheiro que me trás o regozijo de saber que não existe nem mais nem menos do que eu.

Chegou a hora
Escorraçar a “coringada”
Já andou à roda
Será o fim da “macacada”

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Mendigo 22:21 (Pedras ao Ar)

Nem sempre as pedras acertam
Só se forem para acertar
Mas para isso é preciso que haja motivos para as querer beijar
E se o beijo é um eufemismo, a culpa é uma hipérbole

Um dia destes vou morrer
Tu continuarás vivente
Mas antes de nós alguém terá morrido e depois renascido
Tens a certeza que é assim que queres?

Eu deixei de querer
Nunca podia possuir o que queria
Percebi que me possuía aquilo que tinha
Foi a tempo que deixei tudo o que implicasse ter

Deixou partir o comboio da vida, partiu-se
Encostado ao canto do Coração envenenado, nunca cantou
Ao vão da escada abandonado, em vão
Um prato sem comida mas com colher, ele colheu

Olhos escondidos, olhar adulterado
Ofensas atiradas, avenças recusadas
Arremessos dedicados, espantalhos abraçados
Desencontro encontrado, Poema dedicado


Esta foi a estória de um gajo que perdia sempre as capicuas por um minuto. Pensou que fosse um mau sinal. Não aguentou, enlouqueceu. Pena não ter percebido que estava tudo combinado, e que no desvio não havia nada de errado. À força de tanto se ansiar alinhado do desvio, acabou desviado de alinhamento. Ironia, não?

Que hora são!?... São… 12:11.
Obrigado.