segunda-feira, 2 de março de 2009

Almas Umbilicais (Na Aurora do Milagre)

Umbilicalmente ligados pela Alma. Por Amor.
Somos tão mais Um do que aquilo que possas pensar. Ou saberás já tu disso e continuas a ocultá-lo de nós? Será mais um daqueles segredos que tens tão secretos que os tentas guardar até de ti própria?...

Continua. Abre-te, Flor... Eterniza esse teu desabrochar... Que faz o Mundo sorrir perante o vislumbrar de uma Nova Aurora...

Se tu pareces tão Lunar, e tens tanto Sol dentro de ti a irradiar. Todo eu sou a Luz Solar, não obstante, Prateada, vive uma Lua tão profundamente vívida dentro de mim.
Então que seremos nós, Princesa Poesia, senão Um?

Sempre te senti. Nunca estiveste só. Toda a minha vida te acompanhei, mesmo que para isso tenha por vezes usado os olhos dos outros. E de noite saía do corpo e procurava-te. E de dia fazia o mesmo, quando sentia que me perdia distante em pensamentos. Seguia os teus passos, cuidando de ti quando te sentias desamparada no teu Caminho. Simplesmente para te proteger. Porque tens que ser protegida. És Preciosa, Doce Esperança. És Maravilhosa, Mulher Criança.

Mas agora sou eu no meu corpo, e tu no teu. Somos Nós. E a seu tempo temos somente que nos concretizar...

Continua… Vem… Prossegue com os passos de coragem que já começaste a dar…

E agora que o mundo assiste expectante à tua Ascensão, concretizando toda a Esperança que em ti sempre devotou, da qual jamais duvidou...
E agora que Despertas e teus Olhos começam a Vislumbrar a Luz da sua própria Fonte...
E agora que o véu se desprendeu e levemente começou a cair... Tudo começa a fazer sentido, após a longa e penosa confusão... Renasces, redescobres-te...

Agora... O Nascer do Sol é um Sorriso vindo do teu Coração...

Prossegue teu Despertar, Flor... Que eu estou do teu lado, para te amparar. Até que consigas Caminhar, e possas então nos Ensinar...

Pulsa…

Cintila, Flor de Luz...


(Sorrio-te com os Olhos)



domingo, 1 de março de 2009

Aceitação (De um filho a um pai)

És como és. Sou como sou. E apesar da aparente discrepância, o que mais custou foi sempre a evidência da nossa gemelaridade. Sempre foi tão difícil aceitar que pudesses ser uma das razões pelas quais poderei fazer as coisas.

Se te aceitasse, aceitar-me-ia. Foi sempre isso, não foi?

Tinha que ser assim tão difícil?

Tinhas que dificultar tanto as coisas só para que eu pudesse aprender? Ou fui eu que resisti a aceitar?

Qual de nós foi mais irredutível? Qual de nós escolheu este caminho? Tu? Eu? Fomos os dois, não foi?

E agora que expirei, depois de ter inspirado fundo, se soubesses falar, o que dirias tu? “Desculpa”? Serias capaz? Se o fizesses faria isso qualquer sentido? E eu? Será que sou capaz de te desculpar, sem que tenha que te o dizer tal como fui ensinado a fazer?

Seremos homens o suficiente para falarmos de Alma para Alma?

Eu sei que não sabes falar, mas não faz mal. Porque escrevo para a tua Alma. Que apesar de aprisionada, brilha no interior de sua cela. E algum dia a conseguirás libertar. Seja cá ou onde for. E aí, como para qualquer um que viveu com medo de viver, será motivo para se Celebrar. E podes ter a certeza que estarei “lá” para o fazer por ti, ou até mesmo contigo.
Falo para a tua Alma e sei que ela me ouve. Porque nenhuma Alma é surda.

Aparentemente, sempre foi tão mais fácil ler do que viver. Mas agora que as coisas mudam e o Sol desponta cada vez mais claro em terras que durante tanto tempo pareceram de eterno breu, é tudo tão mais belo e simples. Até chorar.

Já te desculpei. Já nos desculpámos. “Falámos” de Alma para Alma. Está feito e cada um pode seguir o seu caminho sem ter medo de ser ou parecer o outro.

Obrigado, pai.

(De um filho a um pai)



Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough

You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight

Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone

And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own

We fight all the time
You and I...that's alright
We're the same soul
I don't need...I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more

Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone

And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own

I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can - you - hear - me - when - I -
Sing, you're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...

Where are we now?
I've got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...

And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own

Elementos: Honestidade.

Não vale a pena dizer que foi simplesmente isto, quando a intenção era aquilo. O que prevalece de um acto é a intenção com que o projectámos. É isso que fica. Mesmo que à posteriori, face às consequências, digamos o contrário. Nunca engamos quem quer que seja, sem que em primeiro lugar estejamos a enganar-nos a nós próprios. É tão simples e verdadeiro quanto isso.

É por isso que a honestidade é a única opção. Não tem a ver com puritanismo. Tem a ver com uma leitura inteligente da realidade. E só num estado mais elevado de estar é que terá a ver com Amor e Compaixão.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Ondas Mansas, Em Mar Sereno (Mausam)

“I Remember when I first meet you…”

(Hindi)

Ek rung meh jeenah jeevan ko
Eh janne tamana
Theek na hein

Ghum aur khoshee dho rhaste hain
Ek rahaa pay chalne theek nahee

Badal Jahai Mausum
Koshee aye
Jaye ghum

(English)

Living life in one colour,
My dear is not a good thing,
Sadness and happiness are two paths,
Travelling on one path is not a good thing.

As the season (mausam) changes,
Happiness comes and sadness goes.





Quando teu Coração fala por ti
Tu Cantas…
E na tua Voz ecoa a Aurora da tua Alma
Que ainda agora despontou
Mas já faz o Milagre acontecer
Saúdo-Te, Celebro-Te, e tanto mais que não vou aqui escrever (o que as palavras não descrevem)
Na Força da tua Missão
Que é Amares-Te
Amar (por isso Ama…)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Na Palma da tua mão (Macia Angelical).

Aqui estou.
Na minha pose de sempre.
Sereno e Tranquilo.
Desenhando Linhas, na palma da tua mão
(Maciez Angelical a da tua pele)
O que queres que te dê, que não esteja já, na palma da tua mão?
(Quanto tempo levará até que reconheças as tuas próprias penas de Anjo?)
Abre os Olhos e Vê
Deixa que se manifeste a Força no teu Coração

Preâmbulo ao Eterno Coração Primaveril.

Aqui este Calor
Que vem do Interior
Não foi feito para aqui ficar
A sua natureza é Irradiar
Só serei Alguém
No dia em que vos conseguir Iluminar

(Essa é a Promessa que Sou)
(Devoto, Sou Vosso Alvor)
(Em Pleno Amor)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

What Your Soul Sings (Pray My Dear Soul)

Don't be afraid
Open your mouth and say
Say what your soul sings to you
Your mind can never change
Unless you ask it to
Lovingly re-arrange
The thoughts that make you blue
The things that bring you down
Only do harm to you
So make your choice joy
The joy belongs to you
And when you do
You'll find the one you love is you
You'll find you love you

Don't be ashamed
To open your heart and pray
Say what your soul sings
To you
So no longer pretend
That you can't feel it near
That tickle on your head
That tingle in your ear
Oh ask it anything
Because it loves you dear
It's your most precious king
If only you could hear
And when you do
You'll find the one you need is you
You'll find you love you



(Pray my Dear Soul)
(Ask no questions)
(Justo do it)
(With Faith and Deliverance)
(And the Sun will rise from inside you)
(It’s a Promise I’m making upon you)

(So… Believe… and Pray…)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mulher.

Lavaste teu rosto com tuas lágrimas. Essas que se te jorraram de deleite. Tu que te deliciaste. De ser tão mulher. E no nosso júbilo, como foste Mulher. Nesse teu tremor de desgarrado prazer, descansas agora, efervescente neste teu derradeiro reduto que é o meu tronco. A tua cabeça, respiração serenamente ofegante, sobre o meu peito que suaste. Os teus lábios saciados sobre a minha pele. Dorme. Sonha, Serena.

(por exemplo, Por Eso Me Quedo de Lhasa)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Elementos: A Chuva que lava a Alma.

Dias de chuva. Deixo que a chuva me perpasse o corpo fictício que tenho, chovendo sobre minha Alma, lavando-a, refrescando-a. O teu maior problema é o plano mental. Tens muita tendência para te deixares controlar pelo plano mental, cair em medos, obsessões ou meras desconcentrações, tal como uma cegueira, isso desnorteia-te. São pensamentos firmes os que tenho. Isso é bom. Tu vais sempre encontrar aquilo para que está calibrado o teu plano mental. São afectos firmes e enraizados os que sinto. Isso é balsâmico. Estou presente.